XPML11

XP MALLS FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FII
CNPJ: 28.757.546/0001-00
Administrador/Gestor: XP INVESTIMENTOS CCTVM S.A. (CNPJ: 02.332.886/0001-04)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Ativo
Entrega
05/09/2025 às 19:43
Referência
29/08/2025

Resumo

O relatório de agosto de 2025 do fundo XP Malls (XPML11) tem como principal destaque o anúncio da assinatura de um memorando de entendimentos para a venda de participações em nove shoppings para a gestora Riza. Esta potencial transação, no valor de R$ 1,6 bilhão, é o evento mais significativo do mês. Se concretizada, a gestora estima que a venda irá gerar uma liquidez de aproximadamente R$ 1 bilhão para o fundo e um ganho de capital de até R$ 278 milhões, o que representaria uma potencial distribuição de R$ 4,90 por cota. A gestão esclarece que a transação está alinhada à estratégia de focar em participações minoritárias e que a reciclagem do portfólio melhoraria indicadores operacionais, como o NOI Caixa por m², que aumentaria em cerca de 20%.

Este movimento estratégico responde diretamente à necessidade de caixa que o fundo vinha apresentando nos últimos relatórios para honrar parcelas de aquisições anteriores. A projeção de caixa negativo para o final de 2025, que era de R$ 347 milhões no relatório de julho, aumentou para R$ 369 milhões no relatório atual. A venda dos ativos, uma das três opções que a gestão vinha comunicando para lidar com essa questão, parece ser a solução escolhida.

O fundo manteve a distribuição de rendimentos em R$ 0,92 por cota. No entanto, o resultado acumulado não distribuído continua em tendência de queda. Após fechar junho em R$ 0,77 por cota, o valor encerrou o mês de julho em R$ 0,58 por cota. A concretização da venda dos ativos também visa dar mais fôlego para a manutenção do patamar atual de distribuição.

Operacionalmente, os indicadores de julho mostraram resiliência, com crescimento nas vendas por m² de 6,0% e no NOI Caixa por m² de 4,8%, ambos em comparação com julho do ano anterior. A taxa de vacância permaneceu estável em 4,3% em relação ao mês anterior, enquanto a inadimplência líquida registrou um leve aumento, passando de 0,1% em junho para 0,7% em julho. Na composição da carteira, houve uma alteração na alocação de ativos, com a redução na parcela de CRI Conversível e aumento na de Imóveis, refletindo a efetivação da conversão do CRI do Shopping Pátio Higienópolis em participação direta no ativo, como já havia sido mencionado no relatório anterior.