O relatório de julho de 2025 do XP Log FII (XPLG11) apresenta as seguintes informações:
O fundo distribuirá R$ 0,82 por cota, o que corresponde a um dividend yield anualizado de 9,94%. O NE Logistic FII, que é detido integralmente pelo XPLG11, possui um resultado acumulado de R$ 3,32/cota, sem considerar a correção inflacionária das parcelas futuras.
Houve a celebração de um novo contrato de locação no Santana Business Park (módulo 22), com 3.571,64 m² de ABL, por 12 meses, a partir de 15/07/2025. Com isso a vacância física do portfólio encerrou o mês em 7,4%.
O fundo celebrou compromisso de compra e venda da fração ideal remanescente (37,90%) do imóvel WT Extrema, passando a deter 100% do empreendimento. O preço foi 5% inferior ao da fração já detida, reduzindo o preço médio de aquisição por m². O imóvel está 100% alugado e o fundo fará jus a 100% da receita de locação a partir do pagamento da primeira parcela.
A Gestora segue prospectando novos locatários para as áreas vagas e avalia oportunidades de reciclagem de imóveis.
No semestre, o fundo distribuirá mais de 95% dos lucros apurados no regime de caixa, conforme legislação.
As receitas totais em julho foram de R$ 30,7 milhões, com R$ 25,8 milhões provenientes de receita de locação. As despesas totalizaram R$ 5,1 milhões, resultando em um resultado base de R$ 25,6 milhões.
A liquidez média diária foi de R$ 2,8 milhões, com a cota fechando o mês a R$ 98,97. O giro foi de 2,1%.
A TIR bruta anualizada foi de 3,37%. O retorno total bruto foi de 0,30%.
A carteira está distribuída em Imóveis (96%), Aplicações Financeiras (2%) e Cotas de FII (2%). Os contratos são 51% típicos e 49% atípicos. A maior parte da receita imobiliária é proveniente do setor de Comércio Varejista (55%) e os contratos são corrigidos majoritariamente por IPCA/IBGE (89%). O WAULT é de 5,1 anos.
O portfólio está diversificado em Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A área construída total é de 1.029.679 m², distribuídos em 18 condomínios e 73 locatários. A vacância física e financeira é de 7,4%.
O relatório detalha os contratos de locação, incluindo informações sobre locatários, áreas, setores de atuação, tipos de contrato, indexadores, datas de vencimento e percentual da ABL.
**Comparação com os meses anteriores:**
A vacância física apresentou uma ligeira queda, de 7,9% em junho para 7,4% em julho, após um aumento constante nos meses anteriores.
Houve uma nova aquisição de participação no imóvel de Extrema, consolidando a propriedade do fundo.
A inadimplência foi de 6,4% em junho, com grande parte já quitada no início de julho. Em maio a inadimplência era de apenas 2,5%.
Em junho, foi divulgada a assinatura de uma Carta de Intenções para a aquisição dos ativos imobiliários dos fundos RBRL11 e RDLI11, no valor de R$ 1,5 bilhão (aproximadamente), mas este tema não foi mencionado no relatório de julho, indicando que a transação pode não ter se concretizado, pelo menos por ora.
No mês de maio, a B2W devolveu parte da área ocupada no CD Seropédica/RJ e o Fundo celebrou dois contratos de locação, um no G400 do Especulativo Cajamar e outro nos Módulos 10 e 11 do SBP.
Em abril, o fundo celebrou contrato de locação sobre os módulos 1 e 2 do G200 do WT Extrema, com área total de 23.405,93 m², mantendo o imóvel 100% ocupado. A vacância física se manteve estável em 5,2%.