O WHG Real Estate Fundo de Investimento Imobiliário (WHGR11) divulgou seu informe referente ao período findo em junho de 2025. O fundo, classificado como multiestratégia e de gestão ativa, apresentou um resultado financeiro de R$ 39,1 milhões, distribuindo R$ 37,9 milhões aos cotistas, o que corresponde a 96,9% do resultado obtido. As receitas foram geradas principalmente pela carteira de CRIs, somadas à gestão ativa de fundos imobiliários e ações, além de ganhos com operações de permuta no mercado imobiliário residencial de São Paulo.
No período analisado, o fundo adotou uma postura defensiva diante do cenário de juros elevados e incertezas fiscais, aumentando a exposição em crédito e reduzindo a alocação em ativos listados, como FIIs e ações. A carteira é composta por uma diversidade de ativos, incluindo CRIs, cotas de outros fundos imobiliários (como BTLG11, KNIP11, HGBS11, entre outros), ações (como MRVE3 e ALOS3) e direitos de incorporação imobiliária. Houve significativas valorizações em alguns ativos, como HGBS11 e BTLG11, enquanto outros registraram desvalorizações. A taxa de administração é de 1% ao ano sobre o patrimônio líquido, com valor pago no período de R$ 172.837,58.
Para os próximos 12 meses, a gestão projeta um cenário de queda dos juros, o que deve favorecer ativos de maior duration. A estratégia prevê aumentar gradualmente a exposição em FIIs e ações, reduzindo o peso do crédito, mantendo as operações de permuta. O fundo possui 13.772 cotistas, com alta pulverização – 74,74% das cotas estão em mãos de pequenos investidores (até 5% do total), enquanto um único cotista detém 25,26% do patrimônio. Não há processos judiciais relevantes nem previsão de chamada de capital.