O relatório de Março de 2025 do fundo imobiliário Vinci Shopping Centers FII (VISC11) apresenta um panorama do desempenho do fundo, com dados de março para informações financeiras e fevereiro para indicadores operacionais dos shoppings.
Em março, o fundo distribuiu R$ 0,80 por cota, valor superior ao resultado gerado no mês, que foi de R$ 0,71 por cota. O fundo possui um resultado acumulado não distribuído de R$ 1,30 por cota, o qual poderá ser usado para futuras distribuições. A estimativa de rendimentos para os próximos meses até dezembro de 2025 é de R$ 0,80 a R$ 0,85 por cota.
Houve crescimento no NOI caixa de 10,7% em relação a fevereiro de 2024. As vendas por metro quadrado (m²) tiveram um aumento de 11,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. As vendas nas mesmas lojas (SSS) cresceram 7,3%, e o aluguel nas mesmas lojas (SSR) aumentou 5,2%.
A taxa de ocupação do fundo está em 94,5%. A inadimplência líquida está em 0,0% e os descontos representam 1,7% do faturamento.
A carteira do fundo é composta por participações em 30 shoppings, totalizando R$ 3,8 bilhões em imóveis. As aplicações financeiras somam R$ 298,7 milhões. O fundo possui obrigações a prazo de R$ 532,2 milhões, resultando em obrigações líquidas de R$ 242,6 milhões considerando as aplicações financeiras.
Comparando com o relatório de fevereiro de 2025, observa-se um crescimento no NOI Caixa (de 3,5% para 10,7%) e nas vendas/m² (de 8,4% para 11,5%). A inadimplência líquida diminuiu significativamente de 6,7% para 0,0%. A taxa de ocupação apresentou leve melhora, passando de 94,4% para 94,5%. O resultado total gerado por cota diminuiu de R$ 1,21 para R$ 0,71, o que é explicado pela não recorrência do recebimento da última parcela da venda do Iguatemi Bosque, que havia impactado positivamente o resultado de fevereiro, mas a distribuição se manteve em R$ 0,80, impactada pelo uso de resultados acumulados.