VGIP11

VALORA CRI ÍNDICE DE PREÇO FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FII RESPONSABILIDADE LIMITADA
CNPJ: 34.197.811/0001-46
Administrador/Gestor: BTG PACTUAL SERVICOS FINANCEIROS S/A DTVM (CNPJ: 59.281.253/0001-23)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Ativo
Entrega
29/09/2025 às 18:27
Referência
31/08/2025

Resumo

A análise a seguir é baseada no relatório de agosto de 2025 do fundo Valora CRI Índice de Preço FII (VGIP11), comparando-o com os relatórios de meses anteriores para destacar as principais novidades e tendências.

Em agosto, o fundo realizou movimentações significativas em sua carteira. A gestão investiu um total de R$79,6 milhões, um volume bem superior aos R$2,0 milhões alocados em julho. A principal novidade foi a aquisição de um novo CRI, o São Gonçalo 179E, no valor de R$19,3 milhões e com uma taxa de IPCA + 10,50% ao ano. Além disso, o fundo aumentou de forma relevante sua posição no CRI JSTX, investindo mais R$60,3 milhões, o que tornou este ativo o segundo maior do portfólio. Em contrapartida, o fundo recebeu R$66,3 milhões em amortizações, com destaque para a liquidação total do CRI Planta II (R$24,1 milhões) e amortizações parciais expressivas nos CRIs Planta II 13E e Tecnisa 175S.

A distribuição de rendimentos foi de R$0,82 por cota, um aumento em relação aos R$0,76 distribuídos em julho, mas inferior aos valores mais altos de maio e junho, que foram influenciados pela realização de lucros. Esse rendimento equivale a uma rentabilidade de IPCA + 8,7% ao ano sobre o valor patrimonial de julho. A reserva de ganhos de inflação ainda não distribuídos diminuiu de R$0,29 por cota em julho para R$0,17 por cota em agosto, indicando que o fundo normalizou suas distribuições após realizar uma parcela maior de seus ganhos acumulados nos meses anteriores.

A cota patrimonial do fundo apresentou uma recuperação, subindo de R$87,50 para R$88,17, revertendo a queda observada em julho. Segundo o gestor, essa valorização ocorreu devido ao fechamento das taxas de juros dos títulos públicos (NTN-B). A alocação do fundo passou de 99% do patrimônio em CRIs (com 1% em caixa) em julho para 100,4% em agosto, mostrando que o gestor voltou a utilizar uma leve alavancagem para manter o capital investido.

No que diz respeito à qualidade da carteira, a situação do CRI Manhattan 196S, que representa 2,1% do patrimônio, permanece inalterada, com o ativo inadimplente. O gestor informou que a relação de garantia do CRI continua robusta, agora acima de 190%, uma leve redução em comparação aos mais de 200% reportados em julho. A gestão reforça que os demais ativos seguem adimplentes e que a carteira, em sua visão, continua saudável. Por fim, as recentes alocações contribuíram para um leve aumento no cupom médio da carteira, que passou de 8,33% para 8,46% ao ano, uma tendência positiva para a geração de receita futura.