Os fundos TRX Real Estate Fundo de Investimento Imobiliário (TRXF11) e TRX Real Estate II Fundo de Investimento Imobiliário (TRXB11) informam ao mercado que assinaram um Memorando de Entendimentos (MOU) para a venda de um imóvel localizado em Goiânia – GO, atualmente detido pelo TRXB11 e pela TR2 Empreendimentos Imobiliários Ltda. Este MOU estabelece os termos e condições para a venda do imóvel, que consiste em uma loja alugada para a Sendas Distribuidora S.A. (Assaí) sob um contrato de locação atípica com vigência até junho de 2035. O acordo prevê um período de exclusividade para o comprador realizar as análises necessárias. O valor de venda acordado é de aproximadamente 89 milhões de reais, com pagamento dividido em um sinal de 53 milhões de reais à vista e o saldo remanescente de 36 milhões de reais em três parcelas semestrais corrigidas pelo IPCA/IBGE. A expectativa é que os instrumentos jurídicos definitivos sejam assinados em até 120 dias.
A gestora e administradora esperam que, se a transação for concluída, o TRXB11 registre um lucro líquido estimado de aproximadamente 19 milhões de reais, o que representa cerca de 5,07 reais por cota, com uma Taxa Interna de Retorno (TIR) aproximada de 15,00% ao ano, equivalente a 145,00% do CDI no período de investimento do ativo. Para o TRXF11, que é o controlador e maior investidor do TRXB11, o lucro estimado é de aproximadamente 0,58 reais por cota. Além disso, a venda contribuirá para a diminuição da alavancagem do TRXB11, reduzindo a dívida da Cédula de Crédito Imobiliário relacionada ao imóvel em cerca de 51,5 milhões de reais.
A venda do imóvel está alinhada à estratégia dos fundos de realizar a venda de ativos com ganho de capital para distribuir lucros extraordinários, gerar caixa para novos investimentos, aumentar o prazo médio dos contratos de locação, diminuir a alavancagem e diversificar as receitas dos principais locatários do TRXB11. O valor de venda está em linha com o último laudo de avaliação e corresponde a um cap rate de 7,65% com base no aluguel mensal atual. A administração e a gestora reforçam que as informações apresentadas são estimativas e não devem ser consideradas como promessas de rentabilidade futura.