O relatório é do TRX Real Estate FII (TRXF11), referente a março de 2025.
O fundo distribuirá R$ 0,93 por cota, mantendo o guidance entre R$ 0,90 e R$ 0,93 para o primeiro semestre de 2025.
O gestor captou R$ 159 milhões via antecipação de recebíveis de contratos atípicos, aumentando a alavancagem do fundo. Uma das operações foi a emissão de um CRI de R$ 89,3 milhões lastreado em contratos do Grupo Mateus, com taxa de IPCA + 6,80% ao ano e prazo de 15 anos. A outra foi a emissão de uma CCI de R$ 69,8 milhões lastreada em contratos da Leroy Merlin e Obramax, com indexador CDI + 2,0% e prazo de 20 anos, com intenção de pré-pagamento em até 12 meses. O objetivo é preservar o caixa e equalizar a necessidade de caixa no médio prazo.
O fundo segue em fase final para a venda de dois imóveis Assaí, o que trará um lucro de R$ 1,50 por cota e reduzirá a alavancagem do fundo em R$ 136 milhões.
Duas lojas do Grupo Mateus foram inauguradas em abril, e uma terceira foi inaugurada em janeiro.
A vacância física está em 0,22% e a financeira em 0,42%.
A rentabilidade total desde o início do fundo é de +65,36%, contra +6,18% do IFIX. No mês, a rentabilidade total do TRXF11 foi de -0,78%, enquanto o IFIX valorizou +6,14%.
Houve um aumento no número de cotistas, superando 184.000, e um aumento no volume médio diário negociado, chegando a R$ 7,25 milhões.
A alocação de recursos do fundo está distribuída em Imóveis (63,74%), TRXB11 (21,21%), CPUR11 (5,88%), Renda Fixa (4,67%), FIIs (3,36%) e CRIs (1,15%). A receita de aluguel é concentrada em Atacadista (48,96%), Varejo (28,19%), Casa e Construção (14,21%) e Hospital (8,64%).
As obras do Hospital Albert Einstein estão 96% concluídas na estrutura externa.
Em relação ao relatório de fevereiro, houve um aumento na alavancagem via antecipação de recebíveis, o número de cotistas aumentou (de aproximadamente 183.000 para mais de 184.000), e o fundo diminuiu a participação em FIIs listados para 3,97% do PL. Houve também destaque para a inclusão do TRXF11 em prévia de índice internacional.