TGAR11

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO TG ATIVO REAL
CNPJ: 25.032.881/0001-53
Administrador/Gestor: VÓRTX DTVM LTDA (CNPJ: 22.610.500/0001-88)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Ativo
Entrega
02/07/2025 às 18:35
Referência
30/05/2025

Resumo

O relatório gerencial de maio de 2025 do FII TG Ativo Real (TGAR11) apresenta um resumo das atividades e desempenho do fundo.

O fundo distribuiu R$ 1,00 por cota em maio, equivalente a um *dividend yield* mensal de 1,11% e anualizado de 14,18%. Nos últimos 12 meses, o *dividend yield* foi de 14,24%.

Houve movimentações na carteira de crédito, com aquisição de R$ 10,47 milhões em quatro operações e venda de R$ 34,73 milhões em outras quatro.

A taxa de desemprego nos EUA permaneceu estável em 4,2%, enquanto o CPI registrou alta de 0,1% no mês e 2,4% nos últimos 12 meses. No Brasil, o governo alterou as alíquotas do IOF para aumentar a arrecadação, mas recuou em alguns pontos devido à reação negativa. O PIB do primeiro trimestre de 2025 cresceu 1,4% em relação ao trimestre anterior, com destaque para o setor agropecuário. A Moody's manteve a nota do Brasil em Ba1, mas revisou a perspectiva de crédito de positiva para estável. A taxa de desemprego no Brasil atingiu 6,6% no trimestre encerrado em abril, enquanto o IPCA registrou alta de 0,26% no mês e 5,32% em 12 meses.

O gestor comentou a decisão do Copom de elevar a taxa Selic para 15,00% ao ano e seus impactos no mercado imobiliário. A Selic mais alta encarece o crédito, reduzindo a capacidade de compra das famílias e afetando a demanda por imóveis. O gestor segue monitorando os desdobramentos da política monetária e seus impactos sobre o setor, não esperando grandes alterações nas bandas do *guidance*.

No mês, foram vendidas quatro operações de crédito totalizando R$ 34,73 milhões e adquiridas quatro operações já presentes no portfólio do Fundo, totalizando um investimento de R$ 10,47 milhões.

A classe de equity foi responsável por 83,69% das receitas do Fundo, seguida pela classe de crédito, responsável por 11,55%. O Fundo possuía um resultado não distribuído de R$ 0,02 por cota e estima um rendimento entre R$ 0,90 e R$ 1,10 por cota para o primeiro semestre de 2025.

O fundo encerrou maio com 156.396 cotistas, uma variação de -0,95% em relação a abril e -7,34% em relação a maio do ano anterior. O volume financeiro movimentado foi de R$ 99,70 milhões, com média diária de R$ 4,75 milhões.

A comparação com o relatório de abril mostra um declínio na quantidade de cotistas (de 157.894 para 156.396) e um leve aumento na liquidez média diária (de R$ 4,51 milhões para R$ 4,75 milhões). A inadimplência acumulada na carteira de urbanismo e na carteira de equity do Fundo permaneceram estáveis e em níveis considerados controlados. As vendas da classe de urbanismo aumentaram (de R$ 19,61 milhões para R$ 23,52 milhões), bem como as vendas da classe de multipropriedade (de R$ 9,98 milhões para R$ 8,89 milhões).

Comparando com o relatório de março, o *dividend yield* mensal diminuiu (de 1,09% para 1,11%), mas o gestor manteve a expectativa de rendimento para o primeiro semestre de 2025. Houve uma diminuição na quantidade de ativos (de 216 para 207). As vendas da classe de incorporação também aumentaram (de R$ 17,27 milhões para R$ 20,80 milhões).

Em resumo, o fundo apresentou um DY estável, com movimentações na carteira de crédito, e uma visão cautelosa do gestor diante do aumento da taxa Selic.