TGAR11

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO TG ATIVO REAL
CNPJ: 25.032.881/0001-53
Administrador/Gestor: VÓRTX DTVM LTDA (CNPJ: 22.610.500/0001-88)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Ativo
Entrega
03/04/2025 às 18:08
Referência
28/02/2025

Resumo

O relatório gerencial de fevereiro de 2025 do FII TG Ativo Real (TGAR11) apresenta um resumo do mês, carta do gestor, informações sobre o portfólio, detalhamento de ativos e outros dados relevantes para os investidores.

Em fevereiro, o fundo distribuiu R$ 1,00 por cota, resultando em um dividend yield mensal de 1,24% (15,91% anualizado). Nos últimos 12 meses, foram distribuídos R$ 14,23 por cota, equivalendo a um dividend yield de 14,08%.

Houve movimentações na carteira de crédito, com aquisição de R$ 14,94 milhões em três operações e venda de R$ 25,12 milhões em outras três.

O informe de rendimentos para o Imposto de Renda 2024 está disponível no site da Vórtx.

O relatório também aborda o cenário macroeconômico, com detalhes sobre a inflação nos Estados Unidos e no Brasil, além de decisões do Federal Reserve (FED) e do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central em relação às taxas de juros. O gestor comenta sobre a mudança na forma de apresentação dos ativos de equity, com a criação da categoria "Carteira de Recebíveis Equity Performado", que inclui ativos com elevado percentual de obras concluídas e geração de fluxo de caixa mensal consistente.

No final de 2024, os empreendimentos da Carteira de Recebíveis Equity Performado atingiram R$ 4,55 bilhões em VGV, com R$ 1,24 bilhão em estoque e R$ 3,31 bilhões já vendidos e um saldo a receber de R$ 1,77 bilhão.

O gestor acredita que a cotação do TGAR11 está descontada em relação ao valor patrimonial, representando uma oportunidade para investidores.

A seção "TGAR In Loco" destaca o condomínio Lago dos Ipês, em Campina Grande (PB), com 69% dos lotes vendidos e 94% das obras executadas.

No monitoramento de ativos, o relatório informa as vendas de unidades de urbanismo, incorporação e multipropriedade, além dos índices de inadimplência de cada carteira. Foram vendidas 226 unidades de urbanismo (R$ 23,19 milhões em VGV), 26 unidades de incorporação (R$ 11,74 milhões em VGV) e 153 frações de multipropriedade (R$ 9,07 milhões de VGV).

As vendas de operações de crédito totalizaram R$ 25,12 milhões, e as aquisições, R$ 14,94 milhões.

O Fundo encerrou fevereiro com 162.715 investidores e liquidez média diária de R$ 5,55 milhões.

A projeção de rendimentos para o primeiro semestre de 2025 é de R$ 0,90 a R$ 1,10 por cota.

A distribuição do PL por classe de ativos é composta por Carteira de Recebíveis - Equity Performado (58,44%), Equity em Desenvolvimento (16,41%), Crédito (12,70%), F. Renda Fixa (4,24%), Ativos de Bolsa (3,65%), Landbank (3,54%), Shopping (0,86%) e Imóvel para Renda (0,16%).

Comparando com o relatório de janeiro de 2025:

* O rendimento por cota se manteve em R$ 1,00.
* Houve uma redução no número de cotistas, de 163.931 para 162.715.
* A liquidez média diária diminuiu, de R$ 6,10 milhões para R$ 5,55 milhões.
* A distribuição do PL por classe de ativos apresentou pequenas variações, mas manteve a Carteira de Recebíveis - Equity Performado como principal componente.
* O valor de mercado e a cota de fechamento tiveram leve queda.
* Houve uma diminuição na quantidade de ativos, de 222 para 216.
* Um lançamento de dois empreendimentos de urbanismo em janeiro impulsionando as vendas, o que não se repetiu em fevereiro.
* As operações de crédito tiveram mais vendas que aquisições em janeiro, revertendo-se em mais aquisições que vendas em fevereiro.
* Em janeiro, O Banco Central elevou a Selic em 1,00 ponto percentual e em fevereiro, o comitê já esperava uma elevação do IPCA.
* O número de municípios com ativos do fundo caiu de 111 em janeiro para 107 em fevereiro.

Em resumo, o fundo apresentou um desempenho estável em relação à distribuição de rendimentos, mas registrou uma queda na cota de mercado e no número de cotistas. Houve movimentações na carteira de crédito e destaque para o lançamento de empreendimentos de urbanismo, além de preocupações com o cenário macroeconômico e seus impactos no setor imobiliário.