O relatório é do fundo imobiliário SNEL11, referente a abril de 2025.
O fundo distribuiu R$0,10 por cota, com um dividend yield anualizado de 14,74%. A cota patrimonial foi de R$8,13 e a de mercado fechou em R$8,68. O patrimônio líquido do fundo atingiu R$311,7 milhões.
Após a conversão dos recibos da 3ª emissão, o fundo totaliza 38.334.202 cotas emitidas.
O fundo adquiriu cinco sociedades detentoras de usinas solares fotovoltaicas (UFVs) totalizando 17,42 MWac e 23,5 MWp, já em operação, por R$123,4 milhões, todas com contratos de locação vigentes. Desse total, 65% da capacidade se localiza na área de concessão da Light (RJ) e 35% na área da CEMIG (MG).
Foi celebrado um contrato de locação para a UFV Mundo Melhor, em Planaltina (GO), com prazo de 5 anos na modalidade compensada.
O retorno total do fundo em abril foi de 1,16%, superior ao CDI (1,06%), IPCA (0,43%) e ao benchmark do fundo (1%, IPCA + 7% a.a.).
Houve um problema com o transformador da UFV San Remo 2, que foi substituído temporariamente por um alugado, enquanto um novo é providenciado.
A UFV Mundo Melhor foi conectada e está em fase de comissionamento. As UFVs São Bento Abade e Liberdade aguardam conexão à rede.
As receitas do fundo aumentaram devido à distribuição de resultados das UFVs adquiridas. Espera-se que as receitas imobiliárias continuem crescendo com o fechamento de novas aquisições, início da operação das UFVs em fase de conexão e melhoria na performance da UFV Petrolina.
O gestor estima rendimentos entre R$0,10 e R$0,11 por cota para os próximos três meses.
Em relação ao cenário macroeconômico, o relatório destaca a volatilidade nos mercados globais devido às tarifas comerciais implementadas pelo governo dos EUA, embora sinais de moderação de Trump tenham trazido algum alívio. No Brasil, a bolsa avançou, impulsionada pela entrada de capital estrangeiro e pela expectativa de fim do ciclo de alta de juros.
Comparando com o relatório de março, houve um aumento no patrimônio líquido (de R$310,8 milhões para R$311,7 milhões) e no número de cotistas (de 27.730 para 28.933).
Em relação a fevereiro, o patrimônio líquido aumentou de R$207,1 para R$311,7 milhões e o número de cotistas também cresceu de 30.482 para 28.933 em abril, após a emissão de cotas o numero de cotistas cresceu bastante. A cota patrimonial aumentou de R$7,93 em fevereiro para R$8,13 em abril. O fundo manteve a distribuição de R$0,10 por cota desde fevereiro.
Houve aumento da exposição a Light RJ e Elektro SP devido as novas aquisições.
Em resumo, o fundo SNEL11 continua a investir em usinas de energia limpa, com foco em geração distribuída, buscando diversificação geográfica e contratos de longo prazo para garantir a geração de receita. A gestão está atenta ao cenário macroeconômico e aos desafios e oportunidades do setor de energia, buscando mitigar riscos e maximizar o retorno para os cotistas. Houve um problema pontual com o transformador de uma das usinas, mas a situação foi contornada.