O relatório é sobre o SNEL11 - Suno Energias Limpas FII, referente a maio de 2025.
O fundo distribuiu R$ 0,10 por cota, o que corresponde a um dividend yield anualizado de 14,92%. A cota patrimonial é de R$ 8,08 e a cota de mercado fechou em R$ 8,58. O fundo possui 31.782 cotistas e um patrimônio líquido de R$ 309.759.671.
Em maio, o fundo concluiu a alocação dos recursos da 3ª emissão com a aquisição dos 15% restantes da participação da Voltxs Energia no projeto Petrolina por R$ 3.600.150,00, passando a deter 100% do projeto.
A ANEEL aprovou o reajuste tarifário anual de 2025 da CEMIG Distribuição, a praça com maior exposição do fundo, com aumento de 7,37% na tarifa do subgrupo tarifário B3 (TE +11,34% e TUSD +1,20%) e de 3,58% na TUSD Geração.
A cota do SNEL11 teve uma leve queda no mês, fechando a R$ 8,58, com um retorno total de 0,16% devido à distribuição de rendimentos. Foram negociados R$ 22.058.980,64 no mês.
O gestor destaca que a aquisição da participação integral em Petrolina diversifica geograficamente o portfólio. A CEMIG continua sendo a distribuidora com a maior parte da capacidade instalada do fundo (37%), seguida por Light (25%) e EQTL (23%). Além disso, a maior parte dos contratos de locação tem vencimento em 2050 (40%) e são do tipo compensada (52%).
Houve um incidente com o transformador da unidade San Remo 2, que impactou a geração nos últimos dois meses. Um transformador provisório foi instalado em 17 de maio. O projeto segue com forte geração de caixa e margens elevadas, mas os custos do aluguel do transformador provisório devem impactar os resultados nos próximos meses.
A UFV Mundo Melhor foi conectada em 23/04 e opera em plena capacidade, com ocupação acima de 20% da geração projetada. A UFV São Bento Abade aguarda conexão, com previsão de conclusão da obra de reforço de rede para 30/06. A UFV Liberdade aguarda a finalização do processo de licenciamento ambiental e a autorização para a travessia da rodovia estadual.
As receitas imobiliárias permaneceram estáveis, com potencial de crescimento à medida que novos projetos entram em operação e outros melhoram seu desempenho. As receitas de aplicações financeiras diminuíram devido ao encerramento do fundo de juros do CRI Solar e à redução do saldo de caixa. As despesas recorrentes aumentaram devido às taxas de administração e despesas operacionais.
A expectativa de rendimentos para os próximos dois meses é de R$ 0,10 a R$ 0,11 por cota.
Comparando com abril de 2025, houve uma leve diminuição no patrimônio líquido, de R$ 311.670.932 para R$ 309.759.671. A cota de fechamento de mercado também apresentou uma leve queda, de R$ 8,68 para R$ 8,58.
Em relação a abril de 2025, houve a conclusão da alocação dos recursos da 3ª emissão, com a aquisição da participação restante em Petrolina, enquanto em abril o fundo havia celebrado a aquisição de cinco sociedades detentoras de usinas solares.
Comparando com março de 2025, o patrimônio líquido aumentou significativamente devido à 3ª emissão, passando de R$ 207.067.485 em fevereiro para R$ 310.809.173 em março, mantendo-se relativamente estável em abril e maio. O número de cotistas também cresceu consideravelmente, de 25.729 em dezembro de 2024 para 31.782 em maio de 2025, refletindo o sucesso da emissão.
Em resumo, o fundo segue com a estratégia de alocar os recursos da 3ª emissão em projetos de energia limpa, visando a diversificação geográfica e a geração de receita para os cotistas. A gestão destaca a importância do acompanhamento dos projetos em fase de conexão e das condições de mercado para garantir a rentabilidade do fundo. Foi possível verificar também que a estratégia de alocação de aquisição de participações de projetos existentes se mantém, embora as condições macroeconômicas desafiadoras estejam sendo monitoradas.