Análise do relatório de agosto de 2025 do fundo Riza Terrax (RZTR11).
O principal destaque do relatório do Riza Terrax (RZTR11) em agosto de 2025 foi a venda parcial de um de seus ativos. Conforme comunicado, a gestão vendeu o Grupo 3 da Fazenda Clarão da Lua por R$ 108 milhões. A operação gerou um ganho de capital para o fundo de aproximadamente R$ 40,9 milhões, o que representa um resultado de R$ 2,17 por cota. A taxa interna de retorno (TIR) estimada para a transação foi de 20,51% ao ano. Este evento confirma a estratégia da gestão de realizar lucros com os ativos da modalidade "Land Equity".
A gestão reforçou que continua buscando ativamente compradores para o restante da Fazenda Clarão da Lua e para a Fazenda San Francisco, ambas da estratégia Land Equity, com o objetivo de obter mais ganhos de capital e, consequentemente, aumentar os dividendos distribuídos. Apesar da venda parcial, o portfólio do fundo cresceu de 22 para 23 ativos, indicando que também houve uma nova aquisição no período, a Fazenda Serra Grande (MA), na modalidade Sale & Leaseback. No entanto, a área total do fundo diminuiu de 81.885 para 76.399 hectares, pois a área vendida foi maior que a área do novo imóvel.
A distribuição de rendimentos foi mantida em R$ 1,00 por cota, mesmo patamar de julho, mas abaixo dos R$ 1,05 distribuídos nos meses anteriores de 2025. O resultado contábil do mês foi de R$ 1,03 por cota, indicando que a distribuição esteve alinhada à geração de caixa recorrente, com um pequeno valor sendo acumulado. O ganho de capital da venda da fazenda ainda não foi distribuído.
A composição da carteira de ativos permaneceu estável em relação a julho, com 47% em Buy to Lease, 44% em Sale & Leaseback e 6% em Land Equity. A taxa de arrendamento média dos contratos, no entanto, apresentou uma leve alta, passando de 15,26% em julho para 15,48% em agosto, refletindo as movimentações no portfólio. O patrimônio líquido do fundo aumentou de R$ 1,81 bilhão para R$ 1,84 bilhão, já refletindo o resultado da venda do ativo.