O relatório de gestão de março de 2025 do Riza Akin (RZAK11) apresenta as seguintes informações relevantes:
O fundo distribuiu R$ 1,15 por cota, referente ao mês de março, dentro do guidance. Parte dos kickers dos CRIs Morro Alto contribuiu de forma extraordinária para este resultado.
Houve uma reformulação do relatório de gestão, com melhorias visuais e novos conteúdos para aumentar a transparência.
Não ocorreram mudanças relevantes no portfólio em março. Parte dos kickers dos CRIs Lote5/Morro Alto foram reconhecidos.
A gestão espera um menor impacto dos kickers nos próximos meses, mas ainda há saldo remanescente para os CRIs Morro Alto e Allegra. A expectativa é que a inflação mais baixa diminua o carrego dos ativos indexados ao IPCA. Por outro lado, novas operações prospectadas e o acesso a valores bloqueados dos CRIs Starbucks podem trazer contribuições extraordinárias. O guidance de distribuição para os próximos três meses está entre R$ 1,00 e R$ 1,20 por cota.
Ao final de março, a alocação bruta do fundo era de 111,2% do patrimônio líquido, devido à alavancagem via compromissadas reversas. As alocações alvo para 2025 foram revisadas, com maior concentração em Real Estate (39,1%) e Infraestrutura (32,0%). A maior parte do portfólio está alocada em ativos indexados ao IPCA (54,16%), com duration média de 3,1 anos e spread médio de IPCA+ 11,94%. A estratégia de crédito estruturado representa a maior parte da alocação por tese de investimento (61,48%).
A cota patrimonial em março foi de R$ 86,29 e a cota de mercado encerrou a R$ 82,96, resultando em um P/VP de 0,95. O relatório apresenta um estudo de sensibilidade do Dividend Yield em diferentes cenários de P/VP, mostrando a atratividade do fundo nos preços atuais.
Em relação aos CRIs Starbucks, que estão em processo de recuperação judicial, a gestão aguarda decisão judicial para acessar R$ 3 milhões em recebíveis de cartão como garantia e negocia o restante da dívida com a Southrock.
Comparando com os relatórios anteriores:
Fevereiro 2025: distribuição de R$ 1,30 por cota, alocação bruta de 112,5% do PL, e guidance de R$ 1,00 a R$ 1,20 para os próximos meses, semelhante a março. O portfólio tinha maior concentração em IPCA. O CRI Planova foi resgatado antecipadamente e houve aquisição de R$ 30 milhões em uma nova operação de Prosoluto da MRV.
Janeiro 2025: distribuição de R$ 1,20 por cota, alocação bruta de 108,7% do PL, com guidance de R$ 1,10 a R$ 1,30. Houve amortização do CRI Planova e aquisição de CRIs Capote Valente e Yuny.
Em resumo, o fundo manteve uma estratégia semelhante ao longo dos últimos meses, com foco em CRIs indexados ao IPCA, alavancagem via compromissadas, e distribuição de resultados dentro de um guidance. Houve pequenas mudanças na composição da carteira, com resgates e aquisições de ativos. A situação dos CRIs Starbucks continua sendo monitorada.