O Fundo de Investimento Imobiliário REC Recebíveis Imobiliários (RECR11) apresentou em seu relatório de agosto de 2025 uma distribuição de rendimentos de R$ 0,7815 por cota, valor inferior ao do mês anterior, que foi de R$ 0,9510. A gestora justifica essa redução devido ao menor número de dias para incidência de juros em agosto e à ausência de resultados extraordinários, que impactaram positivamente os meses anteriores.
A gestão se manteve ativa no mês, com a alocação de aproximadamente R$ 14,5 milhões na aquisição de cinco CRIs, incluindo o CRI Matarazzo Retail IV (CDI + 4,95%) e o CRI Ditolvo (IPCA + 10,00%), mantendo a estratégia de investir em ativos com diferentes indexadores. Um evento relevante foi a liquidação antecipada do CRI VIC III, que gerou um ganho extra de R$ 537 mil para o fundo sob a forma de prêmio por pré-pagamento. O fundo também realizou vendas pontuais de quatro CRIs, em linha com a sua política de reciclagem de portfólio.
A carteira encerrou o mês com 95% do patrimônio alocado, patamar semelhante ao de julho (94%), mas com uma leve redução no número de operações, de 98 para 96 CRIs. A exposição a ativos atrelados ao IPCA continua predominante, correspondendo a 86% do total dos CRIs, enquanto a fatia em CDI ficou em 10%. A posição de caixa do fundo diminuiu de R$ 58,2 milhões em julho para R$ 53,4 milhões em agosto, refletindo as novas alocações. A DRE do fundo continua a apresentar uma linha de despesa com operações compromissadas, indicando que o fundo segue utilizando um certo grau de alavancagem em sua estrutura.