RECR11

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FII REC RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS - RESPONSABILIDADE LIMITADA
CNPJ: 28.152.272/0001-26
Administrador/Gestor: BRL TRUST DTVM S.A. (CNPJ: 13.486.793/0001-42)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Ativo
Entrega
07/10/2025 às 19:05
Referência
30/09/2025

Resumo

Análise do relatório gerencial de setembro de 2025 do FII REC Recebíveis Imobiliários (RECR11).

O fundo imobiliário REC Recebíveis Imobiliários (RECR11) anunciou uma distribuição de R$ 0,7422 por cota para setembro de 2025, um valor inferior aos R$ 0,7815 distribuídos em agosto. A gestora justifica essa redução pelo impacto direto da inflação recente sobre os resultados, uma vez que 86% da carteira de CRIs do fundo é indexada ao IPCA. O resultado do mês reflete majoritariamente os índices de inflação de julho (0,26%) e, principalmente, de agosto, que registrou uma deflação de -0,11%.

Durante o mês de setembro, a gestão realizou novas alocações que totalizaram aproximadamente R$ 32,4 milhões, um volume superior ao mês anterior. Foram adquiridas cotas de cinco CRIs, com destaque para o CRI Crediblue (R$ 14,2 milhões a IPCA + 9,00% a.a.) e o CRI Matarazzo Retail IV (R$ 8,2 milhões a CDI + 4,95% a.a.). As alienações foram pontuais e de baixo valor, somando cerca de R$ 771 mil, utilizadas para gestão de caixa. O número de CRIs na carteira aumentou de 96 para 97 operações.

A alocação geral da carteira permaneceu em 95% nos ativos-alvo, com uma distribuição de 92% em CRIs e 4% em FIIs. A exposição ao indexador IPCA continua sendo a predominante, compondo 86% da carteira de CRIs (somando IPCA e IPCA com proteção contra deflação). Houve um leve aumento na concentração por securitizadora, com a Opea passando a representar 48% do portfólio de CRIs, em comparação com 44% em agosto. A distribuição de risco entre Corporativo (69%) e Pulverizado (31%) apresentou uma pequena variação em favor do risco pulverizado, que era de 30% no mês anterior.

O patrimônio líquido do fundo apresentou uma pequena queda, fechando o mês em R$ 2,344 bilhões, contra R$ 2,349 bilhões em agosto, com a cota patrimonial ajustada para R$ 88,65. O principal motivo para essa redução foi o impacto negativo da marcação a mercado dos ativos, que registrou uma perda de R$ 5,1 milhões em setembro, em contraste com um ganho de R$ 16,9 milhões em agosto. A cota de mercado também recuou, encerrando o mês em R$ 80,73.