Em agosto de 2025, o relatório do fundo imobiliário Rio Bravo Renda Varejo (RBVA11) informou a manutenção da distribuição de R$ 0,09 por cota, mesmo com um resultado no mês inferior, de R$ 0,065 por cota. A gestão justifica essa diferença pela estratégia de linearizar os rendimentos ao longo do semestre, utilizando resultados extraordinários acumulados. O fundo mantém a projeção de distribuir R$ 0,09 por cota ao mês no segundo semestre.
A principal novidade do período foi o recebimento de uma notificação de rescisão de contrato do banco Santander para o imóvel localizado em Jundiaí, São Paulo. A gestão informou que o aviso prévio de seis meses será cumprido, e o impacto na receita, de aproximadamente R$ 0,003 por cota ao mês, só será sentido a partir de abril de 2026. Em contrapartida, a gestora destacou avanços em suas frentes de negociação, com a expectativa de vender cinco imóveis por um valor total de R$ 114 milhões, gerando um lucro potencial de R$ 19,9 milhões.
No campo das locações, as negociações para os imóveis de Recife (PE), Monsenhor Celso (PR) e, principalmente, o Edifício Olivetti (SP) avançaram para a fase contratual. A expectativa é finalizar três novas locações até o fim do ano. A taxa de vacância física apresentou uma leve queda, passando de 6,9% em julho para 6,7% em agosto. O número total de imóveis no portfólio diminuiu de 82 para 81, reflexo da venda do imóvel São Matheus, concluída no início do mês e já noticiada anteriormente.
O projeto de construção sob medida (BTS) para a Portobello atingiu 73,35% de execução, em linha com o cronograma, e a entrega foi ajustada para o final de setembro. O caixa do fundo aumentou de R$ 14 milhões para R$ 38,1 milhões, valor considerado suficiente para cobrir as obrigações do semestre, incluindo a parcela final da aquisição dos imóveis Pernambucanas. Como novidade na comunicação, o relatório passou a disponibilizar uma "Planilha de Fundamentos" em Excel para os investidores.