Para o fundo RBR Crédito Imobiliário Estruturado (RBRY11), o relatório mais recente, de agosto de 2025, é uma lâmina mensal preliminar, um formato mais resumido em comparação com os relatórios gerenciais completos dos meses anteriores. Por isso, ele não traz a detalhada "Nota do Gestor" que estava presente em julho.
Uma das mudanças mais significativas na carteira é a continuação da estratégia de focar em ativos atrelados ao CDI. A exposição ao CDI aumentou de 97% em julho para 98% em agosto, enquanto a parcela atrelada à inflação diminuiu de 3% para 2%. O número de ativos na carteira também subiu de 41 para 42 operações. O spread médio da carteira CDI teve uma leve redução, passando de CDI + 4,47% a.a. em julho para CDI + 4,39% a.a. em agosto.
Houve uma alteração notável na classificação setorial dos CRIs. Em julho, o gestor reportava 94,2% da carteira no setor Residencial. Já no relatório de agosto, esse mesmo patamar de concentração (94,4%) é atribuído ao setor de Loteamento. Outra mudança foi na concentração geográfica das garantias, que no estado de São Paulo passaram de 52% em julho para 60% em agosto.
O LTV (Loan-to-Value) médio da carteira aumentou ligeiramente, de 59% para 61%, enquanto a duration média recuou de 2,5 para 2,4 anos. O Patrimônio Líquido do fundo cresceu para R$ 1,25 bilhão e a cota patrimonial subiu para R$ 98,25, contra R$ 97,74 no mês anterior. O desconto da cota de mercado em relação à cota patrimonial se manteve em patamar relevante, em 4,73%.