O relatório é referente ao fundo imobiliário RBR Crédito Imobiliário Estruturado (RBRY11).
O objetivo do fundo é auferir rendimentos e ganhos de capital por meio da aquisição de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), com foco em operações de crédito estruturado indexadas ao CDI.
Em relação aos resultados e distribuição de dividendos, o fundo distribuiu R$ 1,10 por cota em maio de 2025, o mesmo valor distribuído em abril de 2025, mantendo o Dividend Yield sobre a cota de mercado em 15,09% ao ano. O patrimônio líquido do fundo é de R$ 1.238.980.479,09, com um valor de cota patrimonial de R$ 97,02 e um valor de mercado por cota de R$ 95,43, representando um desconto de 1,64% em relação ao valor patrimonial.
A carteira do fundo é composta por 49 ativos, com um LTV (Loan-to-Value) médio de 62% e uma razão de garantia de 1,6x. A duration média da carteira é de 2,6 anos, com um spread médio de CDI + 4,50% e IPCA + 10,97% ao ano. A indexação da carteira é de 86% ao CDI e 14% à inflação.
Quanto à alocação da carteira de CRIs por LTV, 10,0% está entre 0%-35%, 11,0% entre 35%-45%, 29,5% entre 45%-65%, 27,7% entre 65%-75% e 21,8% entre 75%-100%.
No que se refere ao setor imobiliário, 91,2% da carteira de CRIs está alocada em residencial, 6,9% em galpão logístico, 1,3% em laje corporativa e 0,6% em loteamento.
O rating da carteira de CRIs é de 99% das operações com rating maior ou igual a "BBB".
O gestor não divulgou novas decisões ou eventos que alterem a estratégia de investimento do fundo.
Em relação à composição da carteira, houve um aumento na alocação em ativos indexados ao CDI, seguindo a estratégia de aumentar a participação desses ativos no portfólio, conforme mencionado no relatório de abril.
A visão do gestor permanece focada na manutenção da qualidade da carteira de CRIs, buscando oportunidades que ofereçam um bom retorno ajustado ao risco, dentro dos parâmetros estabelecidos na política de investimento do fundo. Não foram identificadas tendências claras de crescimento ou declínio, nem mudanças na estratégia de investimento, além da continuidade do aumento da alocação em CDI.
Não houve alterações significativas em outros indicadores ou componentes do relatório, mantendo-se a consistência na gestão e o foco na geração de valor para os cotistas.
Comparando com os relatórios anteriores, observa-se uma continuidade na estratégia de aumentar a alocação em CRIs indexados ao CDI, com o objetivo de proporcionar maior previsibilidade e estabilidade nos rendimentos do fundo, atingindo 86% em maio de 2025. A distribuição por setor e tipo de garantia permaneceu relativamente estável. Houve um aumento na reserva de caixa, passando de R$0,03 por cota em abril para R$0,16 por cota em maio, mostrando uma postura mais conservadora na alocação de recursos. O DY anualizado se manteve estável em 15,09%.