O relatório de maio de 2025 do RBRF11, fundo imobiliário RBR Alpha Multiestratégia Real Estate, informa a distribuição de R$0,06/cota, com um dividend yield de 10,6% ao ano. O fundo encerrou o mês com R$ 0,074/cota de reserva acumulada.
Em maio, o gestor aproveitou um cenário mais favorável no mercado de FIIs para recompor o caixa do fundo, aumentando a liquidez da carteira de 7,3% para 10,9%. Foram realizadas alienações de cerca de R$ 40 milhões em FIIs de diversos setores, incluindo edifícios corporativos (RCRB, JSRE, TEPP) e operações de crédito (RBRR, KNCR, KNIP). Apesar dos resultados negativos nessas alienações, o gestor afirma que a política de proventos distribuídos aos investidores foi assegurada devido às reservas existentes. Houve uma alocação de R$ 10 milhões em um CRI do setor logístico, com remuneração de IPCA + 11,90% ao ano.
A composição da carteira em maio de 2025 é de 67% em tijolo e 33% em papel. A alocação por classe de ativos é: 61,0% em tijolo, 22,2% em crédito, 5,9% em desenvolvimento e 10,9% em liquidez.
Comparando com abril de 2025, houve uma diminuição na alocação em tijolo (de 69% para 67%) e um aumento correspondente na alocação em papel (de 31% para 33%). A liquidez aumentou de 7,3% para 10,9%. O número de FIIs líquidos no portfólio diminuiu de 11 para 10, enquanto o número de CRIs diminuiu de 14 para 13.
Em relação ao guidance de dividendos, o relatório de maio/25 projeta R$0,07/0,06 para junho de 2025.
O relatório destaca que o RBR Alpha é um dos fundos com maior desconto patrimonial em comparação com seus pares, e que o mercado precifica de forma exagerada o peso dos dividendos (curto prazo) e relativiza variações patrimoniais (longo prazo).
O relatório também informa que, com os valores de fechamento de maio, a cota de mercado do RBR Alpha teria uma valorização de 21,1% para retornar ao seu valor patrimonial. Além disso, caso os fundos do portfólio também retornassem ao valor patrimonial, o ganho seria de mais 14,0%, totalizando um retorno de 38,0%, além dos dividendos recebidos.
Em março de 2025, o gestor liquidou parte de suas compras realizadas entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025, encerrando sua posição em KNHF11 (lucro de R$ 1,03 milhão) e PVBI11 (lucro de R$ 276 mil). Também em março, o gestor fortaleceu a exposição ao mercado de crédito imobiliário, alocando R$ 51 milhões em CRIs com taxa média de IPCA + 9%. Além disso, também planejava alocar cerca de R$ 33 milhões adicionais.
Em fevereiro de 2025 o fundo investiu R$62,9M em 10 Flls, com DY médio de 14,3%. A liquidez era de 11,3%.