RBRF11

RBR ALPHA MULTIESTRATÉGIA REAL ESTATE FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO RESPONSABILIDADE LIMITADA
CNPJ: 27.529.279/0001-51
Administrador/Gestor: BTG PACTUAL SERVICOS FINANCEIROS S/A DTVM (CNPJ: 59.281.253/0001-23)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Ativo
Entrega
30/04/2025 às 18:06
Referência
31/03/2025

Resumo

O relatório é do RBR Alpha Multiestratégia Real Estate (RBRF11), referente a março de 2025.

O fundo distribuiu R$0,06/cota, com um dividend yield de 11,5% ao ano. O fundo encerrou o mês com R$ 0,121/cota de reserva acumulada.

O gestor aproveitou a valorização do IFIX em março para realizar lucros, liquidando posições em KNHF11 e PVBI11, gerando um ganho de aproximadamente R$ 0,01/cota para o resultado do fundo no mês.

O fundo alocou R$ 51 milhões em CRIs com taxa média de IPCA + 9%. A alocação em CRIs agora representa 12% da carteira. A posição de liquidez foi reduzida para 7,6% do P.L.

O gestor busca alocar em CRI com retorno alvo próximo a IPCA + 10% a.a. e operações "mezanino" com retorno alvo acima de IPCA + 15% a.a. Os ativos *off-market* do fundo performaram bem, com destaque para o Shopping Plaza Sul, que apresentou expansão nominal do NOI de 11,8% em 2024.

O gestor está empenhado em elevar o FFO do fundo ao longo do semestre, alocando em CRI HG e aproveitando a valorização de mercado para destravar parte do resultado do book de FIIs.

O relatório compara a performance do RBRF11 com seus pares, destacando que o fundo possui o maior desconto patrimonial. O gestor argumenta que o mercado precifica de forma exagerada os dividendos de curto prazo e relativiza as variações patrimoniais de longo prazo.

A carteira do fundo é composta por 68% em tijolo e 32% em papel. A alocação em tijolo é dividida em logístico (1,8%), outros (8,8%), corporativo (26,4%), residencial (11,4%) e shopping (19,5%). A alocação em papel é dividida em liquidez (7,6%), high grade (8,8%) e crédito estruturado (15,7%).

O fundo possui investimentos em Shopping Eldorado (9,8% do PL), FII GLOBAL APTO (9,7%), TEPP11 (8,1%) e RBRL11 (7,3%).

Para a cota de mercado do RBR Alpha retornar ao seu valor patrimonial, a cota teria uma valorização de 27,9%. Caso os fundos do portfólio também retornassem ao valor patrimonial, o ganho seria de mais 16,6%.

Em fevereiro, a liquidez estava em 11,3% do PL, e em março caiu para 7,6%.

Comparado com fevereiro, houve um aumento na alocação em CRIs e uma diminuição na alocação em liquidez.

Houve vendas de KNHF11 e PVBI11, e as compras de CRIs somaram R$ 51 milhões em março e mais R$ 33 milhões a serem alocados.

A reserva para distribuição futura passou de R$ 0,092/cota em fevereiro para R$ 0,121/cota em março.