PCIP11

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - VBI CRI - RESPONSABILIDADE LIMITADA
CNPJ: 28.729.197/0001-13
Administrador/Gestor: BRL TRUST DTVM S.A. (CNPJ: 13.486.793/0001-42)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Ativo
Entrega
25/09/2025 às 18:42
Referência
31/08/2025

Resumo

Análise do relatório gerencial de agosto de 2025 do fundo Pátria VBI CRI (CVBI11).

O principal evento destacado no relatório do fundo CVBI11 foi a conclusão de sua 8ª emissão de cotas, que resultou na captação de R$ 555,8 milhões. Este movimento foi estratégico para viabilizar a aquisição dos ativos que pertenciam aos fundos PLCR11 e BARI11, efetivamente consolidando as carteiras. Como consequência direta, o patrimônio líquido do fundo saltou de R$ 1,02 bilhão em julho para aproximadamente R$ 1,58 bilhão em agosto, um aumento significativo que reflete a nova escala do fundo.

Outra novidade de grande relevância é a mudança no nome e no ticker de negociação. A partir de 24 de setembro de 2025, o CVBI11 passará a ser negociado como PCIP11, sob o nome "PATRIA CRÉDITO IMOBILIÁRIO ÍNDICE DE PREÇOS FII". A gestora justifica a alteração como uma forma de unificar a marca Pátria e deixar mais clara a política de investimento focada em CRIs atrelados a índices de preços, sem que haja mudança na estratégia.

A composição da carteira mudou drasticamente com a incorporação dos novos ativos. O número de operações de CRI saltou de 47 em julho para 122 em agosto, além de 3 operações estruturadas. Essa pulverização aumentou a diversificação do portfólio, reduzindo o risco de concentração. A gestora informa que a representatividade das 10 maiores operações na carteira caiu de 47,6% para menos de 35% do patrimônio líquido. A alocação por indexador também foi alterada, com a exposição ao IPCA diminuindo de 92% para 87% da carteira de CRIs, a exposição ao CDI aumentando de 8% para 10%, e a introdução de ativos indexados ao IGPM, que agora representam 3%.

Em relação aos rendimentos, o fundo gerou um resultado distribuível de R$ 0,88 por cota em agosto, um valor inferior ao do mês anterior (R$ 1,15 por cota). Para manter a distribuição no patamar de R$ 1,05 por cota, a gestão utilizou parte da reserva acumulada, que diminuiu de R$ 0,57 para R$ 0,40 por cota. Diante deste cenário e da desaceleração da inflação, a gestora sinalizou que está avaliando reduzir o patamar de dividendos nos próximos meses.

A seção de "watchlist", que monitora ativos que exigem atenção, não teve novas adições. A gestão continua acompanhando as operações ligadas ao Grupo Cortel e ao CRI Invert, além das questões de governança envolvendo a securitizadora Virgo, que afeta uma parcela da carteira, mas ressalta que a situação não afeta a integridade dos CRIs.