PCIP11

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - VBI CRI - RESPONSABILIDADE LIMITADA
CNPJ: 28.729.197/0001-13
Administrador/Gestor: BRL TRUST DTVM S.A. (CNPJ: 13.486.793/0001-42)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Ativo
Entrega
28/03/2025 às 19:36
Referência
28/02/2025

Resumo

O relatório de gestão de fevereiro de 2025 do fundo imobiliário CVBI11 (FII VBI CRI) apresenta um panorama da estratégia, composição da carteira e performance do fundo.

A estratégia do fundo permanece focada em CRIs de baixo risco, predominantemente indexados à inflação, buscando um spread alvo entre 3,0% e 4,0% ao ano. A diversificação da carteira é feita por segmento (escritório, loteamento, shopping, entre outros) e região geográfica (com limite de 25% do PL por região metropolitana, exceto São Paulo, que pode chegar a 100%).

Em fevereiro, o fundo possuía R$ 1.002,1 milhões de patrimônio líquido, R$ 91,02 por cota, e um P/B de 0,93x. O volume médio diário negociado no mês foi de R$ 1,6 milhão. O dividendo por cota foi de R$ 1,05, mantendo o mesmo valor do mês anterior (janeiro de 2025). A reserva acumulada é de R$ 0,19/cota.

A alocação da carteira está distribuída em 87,6% em CRI e Operações Estruturadas, com yield nominal de 18,0% ao ano (IPCA + 10,6%), e 9,5% em FIIs. A carteira de CRI é composta por 47 ativos, com 92% indexados ao IPCA e 8% ao CDI. A gestão iniciou a revisão de rating dos CRIs e não adicionou novos CRIs na Watchlist em fevereiro.

Os comentários da gestão indicam que o fundo encerrou fevereiro com 97,1% do patrimônio alocado. O fundo continua investindo em FIIs de crédito desde abril de 2020, totalizando 6 FIIs na carteira.

Em relação à performance, o relatório destaca que o CVBI11 teve um retorno acumulado de 62,3% desde o início de suas atividades, superando o CDI Líquido, o IFIX Recebíveis e o IMA-B Líquido no mesmo período. O fundo se posiciona entre os टॉप 3 em performance comparado com outros FIIs de recebíveis imobiliários.

A liquidez do fundo é demonstrada pelo volume diário negociado, com uma média móvel de 15 dias, e pelo número de cotistas, que apresentou uma leve redução em relação ao mês anterior, passando de 87,7 mil em janeiro para 86,8 mil em fevereiro.

A distribuição da carteira de ativos por segmento mostra uma maior concentração em Varejo (25%), Loteamento (11%) e Shopping (11%). Geograficamente, São Paulo representa a maior parte da alocação (47,9%).

O relatório também detalha a carteira de ativos por indexador, LTV (Loan-to-Value), vencimento e rating. A maior parte dos CRIs é indexada ao CDI (92%), e o LTV médio ponderado é de 55%.

O resultado do mês de fevereiro demonstra um lucro líquido contábil de R$ 6,7 milhões (R$ 0,60/cota) e um lucro líquido distribuível de R$ 11,8 milhões (R$ 1,07/cota).

Por fim, o relatório apresenta informações sobre as deliberações das assembleias do mês e atualizações sobre os CRIs na Watchlist, incluindo os CRIs Cortel e Invert, que estão em processo de renegociação.