O relatório é do fundo CVBI11 (FII VBI CRI) e se refere a maio de 2025.
O gestor destaca que houve um engajamento positivo dos investidores com o novo modelo de relatório mensal e que as sugestões estão sendo analisadas.
Em maio, o fundo teve uma receita total de R$ 1,16/cota e um resultado de R$ 1,15/cota. Foi distribuído R$ 1,05/cota, elevando a reserva acumulada para R$ 0,60/cota.
97,5% do patrimônio líquido está alocado, com 87,8% em CRI e Operações Estruturadas, rendendo 17,1% a.a. (IPCA + 10,8% a.a.). A carteira é composta por 47 CRIs e 2 Operações Estruturadas, com 92% indexados ao IPCA (IPCA+ 10,7% a.a.) e 8% ao CDI (CDI+ 4,2% a.a.).
O fundo reduziu a exposição em R$ 6 milhões no CRI CAIS.
Não houve adição de novos CRIs à watchlist.
O relatório informa que foram convocadas AGEs para propor a incorporação dos fundos BARI11 e PLCR11 ao CVBI11, visando maior robustez, diversificação e liquidez.
A performance do CVBI11 em maio foi de 3,0%, acumulando 10,2% em 2025 e 79,4% desde o início, superando o IFIX, CDI bruto e IMA-B no período.
A distribuição média dos últimos 12 meses foi de R$ 0,97 por cota, com um dividend yield anualizado de 13,7% sobre a cota de fechamento.
Em relação à alocação de ativos, o fundo possui 25% em varejo, 13% em loteamento e 12% em shopping. A distribuição geográfica destaca São Paulo com 47% da carteira de CRIs.
O LTV médio ponderado da carteira é de 55%, com 92% dos ativos indexados ao IPCA e 8% ao CDI.
Os CRIs Cortel e Invert permanecem na watchlist devido a processos de renegociação em andamento.
Comparando com abril de 2025, a alocação em CRI e operações estruturadas diminuiu ligeiramente (de 88,8% para 87,8%) e a alocação em FIIs também teve uma leve queda (de 9,7% para 9,6%). Houve a venda do CRI LG e aquisição do CRI Edificatto em abril, enquanto em maio houve redução no CRI CAIS.
A rentabilidade média ponderada da carteira de CRI e operações estruturadas se manteve em 17,1% a.a.
Em comparação com março de 2025, o patrimônio líquido aumentou ligeiramente (de R$ 1.002,2 milhões para R$ 1.015,2 milhões). Houve a venda dos CRIs AXS IV e Emergent Cold e aquisição do CRI AXS em março.
A alocação por segmento se manteve relativamente similar entre os meses de março, abril e maio, com destaque para Varejo, Loteamento e Shopping.
A alocação geográfica também permaneceu semelhante, com a maior parte da carteira alocada em São Paulo.
Os CRIs Cortel e Invert se mantiveram na watchlist ao longo dos meses de março, abril e maio, indicando que as negociações ainda estão em andamento.
Em resumo, o fundo apresentou um bom resultado em maio, mantendo a estratégia de alocação em CRIs indexadas ao IPCA e buscando diversificação setorial e geográfica. A gestão está focada na renegociação dos CRIs em sua watchlist e buscando oportunidades de consolidação com outros fundos similares.