No relatório de agosto de 2025, o fundo imobiliário Maxi Renda (MXRF11) manteve a distribuição de rendimentos em R$ 0,10 por cota, valor que se repete há pelo menos quatro meses. O resultado em caixa do mês, no entanto, foi de R$ 0,0966 por cota, inferior à distribuição. Para complementar o valor, o fundo utilizou parte de sua reserva acumulada de correção monetária, que diminuiu de R$ 30,46 milhões (R$ 0,0697 por cota) em julho para R$ 28,08 milhões (R$ 0,0642 por cota) em agosto, mantendo uma tendência de queda nos últimos meses.
Na gestão do portfólio de CRIs, o fundo realizou a venda parcial dos CRIs FS Bio e Gav Porto 2 Life Sênior, o que gerou um ganho de capital de aproximadamente R$ 0,83 milhão. A gestão também adiantou, como fato subsequente, a aquisição de R$ 40 milhões do CRI Nova Milano KSM em setembro, a uma taxa de IPCA + 10,00% ao ano, mostrando a continuidade na reciclagem da carteira.
A carteira de FIIs apresentou movimentações relevantes. Em agosto, o fundo vendeu R$ 24,36 milhões em cotas do LPLP11. Como fato subsequente para setembro, a gestão informou uma movimentação de maior porte: a entrada na oferta do fundo GARE11 com um aporte de R$ 78 milhões. Essas operações contrastam com o mês anterior, julho, quando não ocorreram movimentações relevantes neste segmento.
No segmento de permutas financeiras, não foram realizados novos investimentos, seguindo a tendência dos meses anteriores. Contudo, a receita gerada por essa classe de ativos teve um aumento significativo, passando de R$ 4,45 milhões em julho para R$ 5,90 milhões em agosto, impulsionada pela distribuição de dividendos dos empreendimentos Pinheiros 1, Brooklin 2 e Brooklin 4. A composição geral da carteira permaneceu estável e alinhada à estratégia do fundo, com 79,7% em CRIs, 11,2% em FIIs, 6,7% em permutas financeiras e o restante em caixa.