O relatório é do Maxi Renda FII (MXRF11), referente a março de 2025.
O fundo distribuiu R$ 0,09 por cota, equivalente a um *yield* mensal de 0,98% e anualizado de 12,45%, representando 120,34% do CDI no período (com *gross-up* de 15% de impostos). O objetivo do fundo é auferir ganhos com ativos financeiros lastreados em imóveis e ativos imobiliários.
Em março, o IFIX teve alta de 6,14%. O gestor destaca o crescimento da base de cotistas, que ultrapassou 1,28 milhão, a maior da indústria de FIIs no Brasil.
A alocação do fundo visa 80% do PL em CRIs e até 20% em Permutas Financeiras e FIIs com características de CRIs.
No book de CRIs, foram integralizados R$ 55,1 milhões em novas operações ou novas tranches de operações já existentes. No book de Permutas Financeiras, foram realizados novos aportes em investimentos já existentes em montante de R$ 1,35 milhões. Não houve movimentações relevantes no book de FIIs.
Os rendimentos auferidos no regime de caixa foram de R$ 0,0883 por cota, totalizando R$ 38,61 milhões. O resultado caixa do book de CRIs foi de R$ 35,27 milhões, o de FIIs foi de R$ 4,89 milhões, e o de permutas foi de R$ 1,4 milhões. O fundo possui uma reserva acumulada de correção monetária de R$ 14,33 milhões (R$ 0,0328/cota).
Houve novas aquisições de CRIs, totalizando R$ 55,1 milhões, com destaque para R$ 14,18 milhões nos CRIS GAV Porto 2 Life Sênior e Subordinada e R$ 40,92 milhões no CRI HBR Hotel W (nova operação). Para gestão de caixa, foram vendidos aproximadamente R$ 182,13 milhões em diversos CRIs, com destaque para o Cri Birmann 32, que deve voltar ao portfólio do Fundo conforme disponibilidade de caixa.
Foi realizada nova operação de crédito, lastreada em uma CCI com destinação em despesas imobiliárias do Hotel W da HBR lastreada no CRI HBR Hotel W (25C3830957) – R$ 40,92 milhões | CDI + 3,00% a.a
Em relação à composição do portfólio, 80,1% está alocado em CRI, 12,0% em FIIs, 6,6% em Permutas Financeiras e 1,3% em Caixa. A taxa média de aquisição dos CRIs indexados ao IPCA+/INCC+ é de 8,66% a.a., enquanto a taxa média de aquisição dos CRIs indexados ao CDI+ é de 2,65% a.a..
Não ocorreram movimentações relevantes no book de FIIs, que encerrou o período com R$ 498,36 milhões em quotas de FII sob gestão.
No mês de março, como destaque, foram realizados novos investimentos nos projetos Brooklin 3 (R$ 698 mil) e Campo Belo 3 (R$ 648 mil). Neste mês, como destaque, o projeto Brooklin 2 distribuiu R$ 300 mil em dividendos para composição do resultado do Fundo, enquanto o projeto Brooklin 4 distribuiu R$ 1,1 milhões.
Comparando com o relatório de fevereiro de 2025, houve novas aquisições de CRIs no montante total de R$ 172,60 milhões, em quantidades adicionais de ativos já investidos pelo Fundo, com destaque para R$ 36,51 milhões no CRI Mateus Ilhéus (2411177541), bem como em novos ativos de crédito, com destaque para R$ 75 milhões no CRI Mercado Livre (25A3991496) e R$ 25 milhões no CRI Embraed 4 (25B2178970), como descrito em mais detalhes abaixo. Adicionalmente foi citado que Para gestão de caixa, o Fundo vendeu aproximadamente R$ 44,49 milhões em diversos CRIS.
Comparando com o relatório de janeiro de 2025, houve integralização de R$ 28,32 milhões em novas operações. Foi realizada nova integralização de emissão primária do FII MCLO11, no montante de R$ 50 milhões nos FIIs. Foram vendidos aproximadamente R$ 88,34 milhões em diversos CRIS.