MCCI11

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO MAUÁ CAPITAL RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS - FII RESPONSABILIDADE LIMITA
CNPJ: 23.648.935/0001-84
Administrador/Gestor: BTG PACTUAL SERVICOS FINANCEIROS S/A DTVM (CNPJ: 59.281.253/0001-23)
Tipo
Informes Periódicos - Informe Anual Estruturado
Status
Ativo
Entrega
29/09/2025 às 18:44
Referência
01/06/2025

Resumo

O Fundo de Investimento Imobiliário Mauá Capital Recebíveis Imobiliários (FII), também conhecido pelo ticker, é um veículo de investimento focado majoritariamente em créditos imobiliários, especialmente CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) de alta qualidade (high grade), além de manter uma parcela menor em cotas de outros FIIs. Administrado pela BTG Pactual Serviços Financeiros S/A DTVM e gerido pela Mauá Capital Real Estate Ltda, o fundo está atualmente 100% alocado. No período de referência até junho de 2025, o fundo distribuiu R$ 10,20 por cota, o que corresponde a um dividend yield anualizado de 11%. O retorno total, considerando valorização da cota e rendimentos, foi de 10,5%. A perspectiva para o próximo período é de manter a distribuição no patamar de R$ 0,90 a R$ 1,00 por cota, com o objetivo de aplicar recursos provenientes de amortizações em novos CRIs de perfil semelhante ao atual.

A composição da carteira é amplamente diversificada entre dezenas de CRIs, com valores justos positivos na maioria dos ativos, indicando valorizações no período, ao passo que as posições em outros FIIs apresentaram, em geral, desvalorizações. O relatório também detalha que o fundo não possui processos judiciais relevantes em andamento. A base de cotistas é bastante pulverizada, com 108.567 investidores, sendo 76% pessoas físicas e 24% pessoas jurídicas, e nenhum deles detém mais de 5% do total de cotas, o que sugere uma boa dispersão do capital.

O documento ainda contextualiza o cenário macroeconômico, destacando a alta da taxa Selic para 15% e o impacto negativo no mercado de renda variável, incluindo a desvalorização das cotas de FIIs. A administração do fundo avalia que o mercado imobiliário deve aguardar uma melhora no cenário econômico para que haja uma recuperação nos preços dos ativos. A taxa de administração paga no período foi de R$ 14,2 milhões, equivalente a 0,90% do patrimônio contábil. O fundo também realizou uma série significativa de transações, principalmente com fundos de renda fixa do BTG Pactual, utilizados para gestão de caixa e liquidez.