Em seu relatório de setembro de 2025, referente aos resultados de agosto, o fundo Mauá Capital Recebíveis Imobiliários (MCCI11) informou a manutenção da distribuição de R$ 1,00 por cota. Este é o segundo mês consecutivo com este valor, consolidando o novo guidance de rendimentos para o segundo semestre de 2025, que varia entre R$ 0,90 e R$ 1,00 por cota, e que a gestão acredita ser sustentável até o final do ano.
O principal evento do mês foi a liquidação integral e antecipada do CRI Sam's Club, uma operação que estava na carteira desde junho de 2020. O devedor optou por quitar a dívida, o que gerou um prêmio de pré-pagamento de R$ 0,3 milhão para o fundo. A gestora destacou que a operação proporcionou um retorno de 14,4% ao ano. A entrada dos recursos em caixa permitirá à gestão reciclar a carteira, buscando novas operações com taxas mais elevadas, aproveitando o momento das taxas de juros.
Como consequência direta da liquidação do CRI Sam's Club, que era indexado ao CDI, a composição da carteira por indexador mudou. A exposição ao IPCA aumentou de 98% para 99% do portfólio, enquanto a exposição ao CDI diminuiu de 2% para 1%. A posição de caixa do fundo também aumentou, passando de 7% para 8% do patrimônio, refletindo o recebimento dos recursos da operação liquidada antes de uma nova alocação. O número total de CRIs na carteira foi reduzido de 30 para 29.
Para realizar a distribuição de R$ 1,00 por cota, o fundo gerou um resultado de R$ 0,96 por cota e utilizou R$ 0,04 por cota de suas reservas acumuladas. Essa utilização é menor que a do mês anterior, que foi de R$ 0,06 por cota. Com isso, o saldo de reservas do MCCI11 diminuiu de R$ 0,57 para R$ 0,53 por cota, seguindo a estratégia de estabilizar os rendimentos mensais. A gestora reafirmou que 100% da carteira de CRIs permanece adimplente.