O relatório é referente ao fundo imobiliário Mauá Capital Recebíveis Imobiliários (MCCI11), relativo a junho de 2025.
O fundo distribuiu R$ 0,90 por cota referente a maio de 2025, mantendo o *dividend yield* anualizado em 13,4%. O gestor destaca a aquisição de um novo CRI, BRF (IPCA + 8,25%), com garantia em um galpão refrigerado em Vitória de Santo Antão/PE, locado para a BRF em contrato atípico. O LTV da operação é de 62%, e a operação possui fundos de reserva e fiança bancária.
A aquisição do CRI BRF, junto com outras alocações recentes, elevou a taxa média de aquisição do fundo de IPCA + 6,8% (maio/24) para IPCA + 7,6% (maio/25). O gestor afirma que 100% dos CRIs da carteira estão adimplentes. A distribuição referente a junho/25 também será de R$ 0,90/cota. Em maio/25, o fundo gerou R$ 1,34 por cota de resultado líquido e distribuiu R$ 0,90, acumulando R$ 0,89/cota em reservas.
O relatório apresenta uma tabela de sensibilidade mostrando o carrego e o *dividend yield* do fundo em diferentes valores de cota. A alocação do fundo está majoritariamente em CRIs (82%) e indexada ao IPCA (98%). Os principais segmentos são o Logístico (42%), Comercial (24%) e Varejo Essencial (20%). A maior parte dos ativos está localizada em São Paulo (67%).
Houve um aumento no patrimônio líquido do fundo, passando de R$ 1.541.656.338,31 em março para R$ 1.569.175.091,05 em maio. A liquidez diária aumentou em relação a janeiro (R$ 1,9 milhões), mantendo-se relativamente estável em relação a abril (R$ 2,7 milhões) e maio (R$ 3,3 milhões). O número de cotistas também aumentou, de 102.427 em fevereiro, para 107.288 em maio.
A taxa média dos ativos do fundo, considerando a cota patrimonial atual, apresentou variações nos últimos meses: IPCA + 9,1% em março, IPCA + 8,8% em abril e IPCA + 8,8% em maio. A alocação em FIIs de CRI e no MCRE11 se manteve relativamente constante.
Em resumo, o fundo segue com uma estratégia de alocação em CRIs indexados ao IPCA, principalmente nos segmentos logístico, comercial e de varejo essencial, buscando manter a estabilidade na distribuição de rendimentos através do uso de reservas e da gestão ativa da carteira. O gestor pretende apresentar um novo guidance para o segundo semestre de 2025 no próximo relatório.