A análise do relatório de agosto de 2025 do fundo Mauá Capital Recebíveis Imobiliários (MCCI11) mostra um período de estabilidade na alocação, mas com novidades importantes para o cotista em relação aos rendimentos. O principal destaque é a distribuição de R$ 1,00 por cota, um aumento em relação aos R$ 0,90 distribuídos nos meses anteriores. Este novo patamar está de acordo com a nova faixa de projeção (guidance) para o segundo semestre de 2025, que foi elevada para R$ 0,90 a R$ 1,00 por cota. A gestão expressou a expectativa de conseguir manter a distribuição no topo dessa nova banda, em R$ 1,00, até o final do ano.
Para realizar essa distribuição, o fundo gerou um resultado de R$ 0,94 por cota no mês de julho e utilizou R$ 0,06 por cota de suas reservas acumuladas, uma prática alinhada com a sua estratégia de estabilizar os rendimentos mensais. Com esse uso, o saldo de reservas do fundo diminuiu de R$ 0,63 por cota no mês anterior para R$ 0,57 por cota. O gestor informou que não houve movimentações relevantes de compra ou venda de ativos na carteira, que se mantém com 100% dos seus Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) adimplentes.
A composição da carteira teve uma alteração mínima, com a alocação em CRIs passando de 82% para 81% do portfólio e o caixa aumentando de 6% para 7%. A taxa média da carteira marcada a mercado (MTM) subiu de IPCA + 8,7% para IPCA + 9,1%, um movimento que, segundo o relatório, reflete um aumento nas taxas dos títulos públicos (NTN-Bs) que servem de referência.