Análise do relatório de agosto de 2025 do Manatí Hedge Fund FII (MANA11).
O fundo manteve a distribuição de dividendos em R$ 0,11 por cota, valor consistente e estável ao longo dos últimos meses. A gestão reforçou a manutenção do guidance de distribuição entre R$ 0,10 e R$ 0,12 por cota para o terceiro trimestre de 2025, ressaltando o foco em previsibilidade. O resultado operacional do mês foi de R$ 0,102 por cota, ligeiramente inferior aos R$ 0,103 de julho, com a principal receita vindo da carteira de CRIs, que permaneceu adimplente. A mudança mais significativa no período foi a alteração na alocação da carteira. A exposição a Crédito Estruturado (CRIs) diminuiu de 72,5% para 70,6% do patrimônio líquido, movimentação explicada principalmente pela venda ou vencimento do CRI Longitude. Como consequência, a posição de caixa do fundo aumentou de 3,9% para 5,5% do patrimônio, indicando uma postura de maior liquidez para aproveitar futuras oportunidades ou um posicionamento mais defensivo. A alocação em projetos de incorporação ficou praticamente estável em 9,7%, e a gestora continuou a destacar o sucesso do projeto Allure, em Florianópolis, que teve 100% das unidades vendidas no lançamento. A base de cotistas seguiu em uma clara tendência de crescimento, aumentando 2,8% no mês e atingindo a marca de 28.825 investidores. Em contraste, a cota de mercado caiu de R$ 8,76 para R$ 8,69, enquanto a cota patrimonial subiu de R$ 9,24 para R$ 9,27, resultando em um aumento do deságio sobre o valor patrimonial, fato que a gestão voltou a enfatizar em seus comentários.