LVBI11

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO VBI LOGÍSTICO - RESPONSABILIDADE LIMITADA
CNPJ: 30.629.603/0001-18
Administrador/Gestor: BTG PACTUAL SERVICOS FINANCEIROS S/A DTVM (CNPJ: 59.281.253/0001-23)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Ativo
Entrega
28/03/2025 às 19:23
Referência
28/02/2025

Resumo

O relatório de gestão de fevereiro de 2025 do fundo imobiliário LVBI11 (FII VBI LOGÍSTICO) apresenta as principais atualizações e resultados do fundo.

O patrimônio líquido do fundo é de R$ 2.011,5 milhões, com um valor patrimonial por cota de R$ 124,79. O market cap é de R$ 1.570,9 milhões, e a cota de fechamento está em R$ 97,46, resultando em um P/B de 0,78x. O ADTV (volume médio diário de negociação) é de R$ 3,5 milhões, e o fundo possui 131.796 cotistas.

O fundo reportou um aumento na vacância física, que passou de 4,2% para 10,3% devido à desocupação dos ativos Mauá (pelo locatário DIA%) e Itapevi (pela Phisalia). A gestão está focada em novas locações. Durante o mês, foram realizados reajustes em 85.942 m² de ABL do portfólio.

A alavancagem do fundo se restringe ao ativo Aratu. Há um valor de R$ 0,17/cota de inadimplência de períodos anteriores.

O fundo distribuiu R$ 0,83/cota em rendimentos, utilizando R$ 0,06/cota da reserva de lucro para manter a linearidade na distribuição. A reserva acumulada ao final do mês é de R$ 0,28/cota, com a gestão planejando ajustar os rendimentos nos próximos meses para refletir apenas o resultado recorrente.

O Dividend Yield anualizado é de 8,0% sobre o valor patrimonial e 10,2% sobre o valor de mercado.

A carteira é composta por 10 ativos, totalizando mais de 500 mil m² de ABL. A vacância física é de 10,3%, e o prazo médio remanescente dos contratos é de 50 meses. Os principais ativos em relação à receita são Extrema (25%), SBC (15%) e Aratu (13%). A maior parte da receita está alocada na região do Raio 30 de São Paulo (42%) e em Extrema (25%). A alocação por classe de ativos é predominantemente em Classe A (95%). Os segmentos de locatários são diversificados, com destaque para e-commerce (27%), logística (17%) e varejo (15%). Os principais inquilinos são Scania (15%), Ambev (11%) e Amazon (25%). A maior parte dos contratos é do tipo típico (59%), e o indexador predominante é o IPCA (62%).

O relatório detalha as movimentações esperadas na carteira de locatários, indicando a saída da Infracommerce de Aratu. Há um gráfico mostrando a evolução da vacância física de dezembro de 2024 a maio de 2025.

A receita imobiliária do mês foi de R$ 0,83/cota, impactada pela vacância (-R$ 0,07/cota) e rendimentos extraordinários (R$ 0,01/cota). O fundo detalha a inadimplência referente aos locatários Sequoia, DIA% e Americanas.

A alavancagem está concentrada no ativo Aratu, com um saldo devedor de R$ 12,3 milhões, indexado ao IPCA e vencimento em maio de 2032. A gestão de caixa projeta um fechamento de ano com aproximadamente R$ 43 milhões em caixa.

Em resumo, o fundo apresentou um aumento na vacância física devido a desocupações, mas manteve a distribuição de rendimentos utilizando reservas. A gestão está focada na locação dos espaços vagos e no ajuste dos rendimentos para refletir o resultado recorrente.