LVBI11

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO VBI LOGÍSTICO - RESPONSABILIDADE LIMITADA
CNPJ: 30.629.603/0001-18
Administrador/Gestor: BTG PACTUAL SERVICOS FINANCEIROS S/A DTVM (CNPJ: 59.281.253/0001-23)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Ativo
Entrega
26/06/2025 às 10:20
Referência
30/04/2025

Resumo

O relatório é do fundo imobiliário LVBI11, referente a abril de 2025.

O gestor informa que houve mudança no formato do relatório mensal.

A vacância financeira do fundo está acima de 5% pela primeira vez desde o início do fundo, devido à saída do Dia% do ativo Mauá e à conclusão da compra do Ativo Cajamar. O foco da gestão é comercializar as áreas disponíveis, havendo negociações em andamento em Mauá e Cajamar, além de locações avançadas em Itapevi e Extrema. Caso as negociações se concretizem, a vacância pode retornar a níveis próximos de zero e o patamar de rendimentos pode ser revisto.

O patrimônio líquido do fundo é de R$ 2.011,4 milhões, com valor patrimonial por cota de R$ 124,79. O valor de mercado é de R$ 1.658 milhões e a cota de mercado está em R$ 102,84, resultando em um P/VP de 0,82x. O dividend yield (mercado) é de 8,8% a.a. e o dividend yield (patrimonial) é de 7,2% a.a.

Não houve movimentações de locatários no mês de março, mantendo a vacância física em 10,7% e a financeira em 8,0%. A Nestlé deve desocupar o ativo Extrema em agosto, e a Solistica devolverá um módulo em outubro, elevando a vacância física. Foram realizados reajustes em 15.414 m² de ABL. A alavancagem do fundo se resume à dívida do Ativo Aratu, representando 0,6% do PL. Há inadimplência de R$ 0,17/cota referente a períodos anteriores. O rendimento anunciado foi de R$ 0,75/cota, em linha com o mês anterior.

A performance do LVBI11 no mês foi de -0,8%, com 9,5% em 2025 e 81,9% desde o início (9,9% a.a.). A média de distribuição nos últimos 12 meses é de R$ 0,84.

97% dos ativos estão alocados em imóveis e 3% em caixa. A dívida do Ativo Aratu é de R$ 12 milhões, com vencimento em maio de 2032 e taxa de IPCA + 1,4% a.a.

A carteira é composta por 10 ativos, diversificados em 4 estados, totalizando 519.483 m² de ABL. A alocação é 95% em imóveis Classe A e 5% em Classe B. Os segmentos de locatários são: E-commerce (27%), Logística (18%), Automobilística (15%), Varejo (13%), Bebidas (10%), RMG (7%), Bens de Capital (5%) e Outros (5%). Os principais inquilinos são Scania (15%), DHL (11%), AMBEV (10%), Amazon (10%) e Magazine Luiza (9%). 64% dos contratos são típicos e 36% atípicos. O indexador predominante é o IPCA (66%).

A área vaga total é de 55.749 m². Há também a informação de que a Solistica notificou que entregará os módulos dela em Outubro, também no ativo de Extrema, levando a vacância física para 13,3%.

Todas as áreas vagas do fundo estão em discussão de contrato ou negociação comercial. Há negociações em andamento para um módulo em Cajamar, que não terá impacto financeiro imediato devido à renda mínima garantida até o final do ano. Caso os contratos em discussão sejam assinados, a vacância do fundo pode ser zerada. Há também duas saídas de locatários em Extrema nos próximos meses, totalizando 12 mil metros quadrados, que já estão sendo comercializados.

A inadimplência é detalhada para Sequoia (R$ 0,04/cota), Dia% (R$ 0,11/cota) e Americanas (R$ 0,02/cota), totalizando R$ 0,17/cota.

O ADTV em abril foi de R$ 2,3 milhões, com um giro de 2,9%. O número de cotistas é de 131.600.

Comparando com o relatório de fevereiro de 2025, houve um aumento na vacância do fundo, reflexo da desocupação de ativos, principalmente Mauá, e embora a gestão esteja trabalhando para mitigar as áreas vagas, as desocupações em Extrema podem elevar ainda mais a vacância física. O DY anualizado sobre a cota de mercado reduziu de 10,2% para 8,8%.