O relatório é do fundo Kinea Securities, ticker KNSC11, referente a maio de 2025.
O fundo manteve o dividendo em R$ 0,10 por cota, igual ao mês anterior, com rentabilidade de 1,09% sobre a cota média de ingresso. O objetivo do fundo é investir em CRIs e cotas de FIIs.
O patrimônio líquido do fundo é de R$ 1,78 bilhão, com 215.704 cotistas. A cota patrimonial fechou em R$ 8,80 e a cota de mercado em R$ 9,00. A liquidez média diária foi de R$ 4,50 milhões.
A alocação da carteira em ativos alvo representa 109,9% do patrimônio, com 0,8% em caixa. A carteira de CRI está dividida em 64,4% indexada ao IPCA (taxa média de IPCA + 10,16% a.a.) e 45,3% ao CDI (taxa média de CDI + 3,31% a.a.). Não há eventos negativos de crédito na carteira.
Comparando com abril, houve uma pequena diminuição na alocação em indexados ao IPCA, que era 64,5% do patrimônio, e um aumento em instrumentos de caixa (era 0,6%). Em março, os indexados ao IPCA representavam 62,2% do patrimônio, com 1,6% em caixa.
A duration da carteira está em 2,8 anos. A alocação por setor está distribuída em Escritórios (24,1%), Residencial (19,4%), Residencial Pulverizado (18,6%), Logístico (18,2%), Shoppings (10,5%) e Outros (9,2%). A alocação por indexador é de 58,3% em IPCA, 41,0% em CDI e 0,8% em SELIC.
No mês, o volume de negociação foi de R$ 94,42 milhões, com média diária de R$ 4,50 milhões. Em abril, o volume foi de R$ 102,20 milhões, com média de R$ 5,11 milhões, e em março foi de R$ 96,89 milhões, com média de R$ 5,10 milhões por dia.
O resultado líquido do fundo em maio foi de R$ 0,11/cota, enquanto a distribuição foi de R$ 0,10/cota, acumulando uma reserva de R$ 0,08/cota. Em abril, o resultado foi de R$ 0,12/cota, com distribuição de R$ 0,11/cota, e em março, o resultado foi de R$ 0,10/cota, com distribuição de R$ 0,10/cota.
O gestor comenta que os CRIs atrelados à inflação refletem as variações do IPCA de março e abril, com projeções de inflação para 2025 em 5,46%. A parcela de CRIs pós-fixados se beneficiou da alta da Selic, que atingiu 14,75% ao ano. O gestor acredita que estamos próximos do fim do ciclo de alta da Selic, devido a sinais de desaceleração econômica.
O fundo mantém operações compromissadas reversas lastreadas em CRI, representando 10,7% do patrimônio líquido. Em abril, essa exposição era de 10,6%, e em março era de 10,3%.
Não foram identificadas mudanças na estratégia de investimento. O gestor continua monitorando os riscos de crédito e a saúde da carteira, que permanece sem eventos negativos. No mês de abril, o fundo investiu R$ 32,0 milhões em uma nova operação no CRI GS Souto III (IPCA + 12,00%). Em março, o fundo investiu R$ 30,0 milhões em CRI MRV pro-soluto 429 (CDI + 3,50%) e R$ 14,6 milhões em CRIs indexados ao IPCA.