O relatório é referente ao fundo imobiliário Kinea Índice de Preços (KNIP11), relativo a julho de 2025.
O fundo manteve o objetivo de investir em ativos de renda fixa imobiliária, principalmente CRIs indexados à inflação e com baixo risco de crédito.
Em julho, o fundo investiu R$ 23,2 milhões em uma nova operação, um CRI da Galleria, indexado ao IPCA + 9,00% a.a. Ele é baseado em uma carteira de recebíveis de empréstimos com garantia em imóveis residenciais (Home Equity) originados pela Galleria Bank.
A alocação do patrimônio líquido está em 108,4% em ativos-alvo e 1,1% em caixa. A carteira de CRI tem taxa média de IPCA + 10,59% ao ano e *duration* de 3,9 anos.
O fundo distribuiu R$ 0,80 por cota, representando 0,78% de rentabilidade sobre a cota média de ingresso.
A taxa média do fundo é de IPCA + 10,59% a.a.
Não houve eventos negativos de crédito na carteira.
O volume de negociação no mês foi de R$ 126,06 milhões, com média diária de R$ 5,48 milhões.
A carteira de CRI está alocada principalmente em shoppings (29,3%), escritórios (28,7%) e logística (23,1%), com a maior parte indexada ao IPCA (98,8%).
O resultado do mês foi de R$ 0,77 por cota, mas a distribuição foi de R$ 0,80 por cota, utilizando reserva acumulada.
O gestor destaca que os CRIs atrelados à inflação refletem as variações do IPCA de dois meses antes. Existe uma incerteza futura com relação à inflação.
Comparado com junho de 2025, o fundo manteve sua estratégia de alocação em CRIs indexados à inflação, com o patrimônio líquido investido acima de 100%. Houve um aumento na taxa média do fundo, que passou de IPCA + 10,17% a.a. para IPCA + 10,59% a.a. O fundo também realizou novos investimentos em CRI, totalizando R$ 23,2 milhões, enquanto em junho foram R$ 48,7 milhões. Ambos os meses não apresentaram inadimplência. A distribuição por cota se manteve em R$ 0,80.
Comparando com maio de 2025, o fundo continua com a mesma estratégia de investimentos em CRI. As distribuições por cota diminuíram de R$ 1,04 para R$ 0,80.