O relatório é do fundo Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11).
Em maio de 2025, o fundo distribuiu R$ 1,20 por cota, equivalente a 103% do CDI líquido de IR, um pouco abaixo dos 108% do mês anterior. O patrimônio líquido do fundo é de R$ 7,79 bilhões, distribuídos entre 407.938 cotistas. A alocação em ativos alvo é de 100,6% do patrimônio, com taxa média de CDI + 2,27% a.a.
No mês, o fundo investiu R$ 28,8 milhões em um CRI indexado ao CDI + 2,10% lastreado em um galpão logístico locado para o Mercado Livre, com garantias incluindo alienação fiduciária e cessão fiduciária de um imóvel e um fundo de reserva.
O resultado por cota gerado no mês foi de R$ 1,23, enquanto o distribuído foi de R$ 1,20, resultando em uma reserva acumulada de R$ 0,13 por cota. O gestor destaca que o resultado foi positivamente impactado pelo número de dias úteis e pelo patamar elevado da Selic, com a carteira permanecendo saudável e sem eventos negativos de crédito. A taxa Selic, que atingiu 14,75% ao ano, deve impactar positivamente os rendimentos nos próximos meses.
Comparando com os meses anteriores, o fundo tem mantido um patamar elevado de alocação em CRIs indexados ao CDI, com pequenas variações nas taxas médias e prazos. A alocação por setor tem se mantido relativamente estável, com concentração em escritórios, shoppings e logística. O volume de negociação diária tem apresentado flutuações, mas se mantém em patamares elevados, refletindo a liquidez do fundo.
Em relação aos rendimentos, houve um aumento em relação aos meses anteriores, refletindo o impacto da alta da Selic. A rentabilidade do fundo nos últimos 12 meses tem se mantido acima da taxa DI, com um bom desempenho em relação ao CDI.
A carteira de ativos permanece diversificada, com um grande número de CRIs indexados ao CDI, além de uma pequena alocação em CRIs indexados ao IPCA e em LCI. O gestor destaca que as operações compromissadas reversas permitem maior flexibilidade na alocação de recursos e são cuidadosamente monitoradas pela equipe de gestão de riscos.
Em abril o fundo fez um investimento de 76 milhões em CRI indexado ao CDI + 2,24% lastreado em um galpão logístico da Brookfield com garantias de Alienação Fiduciária do Imóvel, Alienação Fiduciária de Cotas e Cessão Fiduciária de Recebíveis dos contratos de aluguel do Galpão.
Em março o fundo fez investimentos de R$ 392,0 milhões, sendo CDI + 2,00% em CRI baseado em uma fração do Ed. Faria Lima Plaza e CDI + 3,50% em carteira de créditos pro-soluto cedida pela MRV.