KNCA11

KINEA CRÉDITO AGRO FIAGRO-IMOBILIÁRIO
CNPJ: 41.745.701/0001-37
Administrador/Gestor: INTRAG DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA (CNPJ: 62.418.140/0001-31)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Ativo
Entrega
07/10/2025 às 19:15
Referência
30/09/2025

Resumo

No relatório de setembro de 2025 do fundo Kinea Crédito Agro (KNCA11), a gestora anunciou uma distribuição de R$ 1,15 por cota, um aumento de 15% em relação aos R$ 1,00 distribuídos em agosto. O resultado gerado no mês foi superior, ficando em R$ 1,27 por cota, o que permitiu ao fundo fortalecer sua reserva de lucros.

A principal novidade do período foi a movimentação na carteira, com a alocação de aproximadamente R$ 123 milhões em três novos Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA). A gestora destacou a operação com a Adami (R$ 50 milhões a CDI + 1,45%), do setor de papel e celulose, originada com exclusividade para o fundo. As outras duas aquisições, feitas no mercado secundário, foram um CRA da cooperativa Integrada, do Paraná (R$ 42,6 milhões a CDI + 2,50%), e outro do Grupo Hohl, revendedor John Deere em Goiás (R$ 30,8 milhões a CDI + 2,50%).

Com os novos investimentos, a exposição da carteira ao indexador CDI aumentou, passando de 43,4% do patrimônio líquido em agosto para 46,9% em setembro, enquanto a parcela atrelada ao IPCA se manteve estável em 37,7%. A alavancagem do fundo, por meio de operações compromissadas, permaneceu em 9,0% do patrimônio, patamar similar ao mês anterior e que a gestão considera adequado.

De acordo com a gestora, o resultado de setembro foi impactado por dois movimentos distintos. A rentabilidade da parcela indexada ao IPCA foi afetada negativamente pela inflação baixa registrada em julho e agosto, que serve de base de cálculo. Em contrapartida, a parte da carteira atrelada ao CDI se beneficiou da manutenção da taxa Selic em 15,00% ao ano. A visão da gestão, alinhada com as atas do BACEN, é de que a política monetária deve continuar restritiva por um período prolongado.

A reserva acumulada não distribuída, utilizada como ferramenta de gestão para estabilizar os rendimentos, apresentou um aumento relevante, passando de R$ 1,48 por cota no final de agosto para R$ 1,62 por cota em setembro. A liquidez média diária das cotas no mercado secundário ficou em R$ 2,83 milhões, ligeiramente abaixo dos R$ 2,90 milhões do mês anterior.