O relatório é do fundo imobiliário KNCA11, o Kinea Crédito Agro, referente a abril de 2025. O fundo tem como objetivo investir em CRAs, CRIs, cotas de FIAGRO, LCAs e LCIs.
O patrimônio líquido do fundo é de R$ 2,22 bilhões, com 74.077 cotistas. A cota patrimonial fechou o mês em R$ 102,74 e a cota de mercado em R$ 96,48. Os dividendos a serem pagos em maio são de R$ 1,20 por cota. A taxa média do fundo é de CDI + 4,00% a.a. ou IPCA + 8,84% a.a.
Em abril, o fundo realizou pequenos investimentos em ativos que já possuía, via mercado secundário. Existe uma operação exclusiva em fase avançada de estruturação. A carteira permanece adimplente.
A alocação do KNCA é de 105,2% em ativos alvo e 5,7% em caixa. A alocação por indexador é de 54,5% em CDI, 42,8% em IPCA e 2,7% em SELIC. A maior parte da carteira está alocada em bioenergia (32,4%), seguido por produção de insumos (11,3%) e citricultura (11,1%).
O resultado líquido do mês foi de R$ 30,9 milhões, ou R$ 1,43 por cota, mas a distribuição foi de R$ 1,20 por cota, com o restante sendo destinado à reserva. No final de abril, a reserva de resultados era de R$ 1,28/cota, considerada adequada pela gestão, sendo que o incremento da reserva no mês é referente ao recebimento de remuneração acumulada do FIDC Indigo.
O fundo utiliza operações compromissadas reversas, representando 10,9% do PL. Essas operações visam aumentar a flexibilidade na alocação de recursos e são monitoradas pela gestão de riscos da Kinea.
A rentabilidade do fundo em abril foi de 1,18%, considerando a cota média de ingresso.
O relatório apresenta tabelas de sensibilidade do yield e spread da carteira ao preço no mercado secundário, separadas por indexador (IPCA e CDI). Também há uma tabela de dividend yield estimado para os próximos 12 meses, variando cenários de IPCA e CDI.
O volume de negociação do fundo em abril foi de R$ 49,13 milhões, com média diária de R$ 2,46 milhões.
Em comparação com o relatório de março de 2025:
* Houve um aumento no número de cotistas (de 73.050 para 74.077).
* A taxa média do fundo (MTM) diminuiu ligeiramente para ativos indexados ao CDI (de CDI + 3,95% a.a. para CDI + 4,00% a.a.) e para ativos indexados ao IPCA (de IPCA + 9,19% a.a. para IPCA + 8,84% a.a.).
* A alocação em caixa diminuiu (de 3,4% para 3,0%).
* A reserva de resultados aumentou (de R$ 1,05/cota para R$ 1,28/cota).
* O resultado gerado por cota aumentou (de R$ 1,17 para R$ 1,43), mas a distribuição se manteve em R$ 1,20.
* A taxa Selic aumentou para 14,75% a.a. e a expectativa do mercado é que se mantenha neste patamar ao final de 2025 (antes, a expectativa era de 15,00% a.a.)
* Foi realizada assembleia para deliberar acerca da utilização do Fundo de Reserva da Bahia Etanol.