KFOF11

FUNDO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO KINEA FII RESPONSABILIDADE LIMITADA
CNPJ: 30.091.444/0001-40
Administrador/Gestor: INTRAG DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA (CNPJ: 62.418.140/0001-31)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Ativo
Entrega
02/10/2025 às 09:19
Referência
30/09/2025

Resumo

A análise do relatório de setembro de 2025 para o fundo Kinea FII (KFOF11) mostra um desempenho patrimonial positivo e movimentações táticas na carteira. Em setembro, a cota patrimonial do fundo teve uma valorização de 3,45%, superando o IFIX que subiu 3,25%. No entanto, a cota de mercado avançou apenas 1,54%, o que fez o desconto da cota de mercado em relação à patrimonial aumentar, passando de 9,84% no final de agosto para 11,62% no fechamento de setembro.

A principal novidade na gestão da carteira foi a continuação de uma rotação tática dentro do segmento de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). A gestora informou que vendeu posições em fundos de CRI para alocar em outros ativos do mesmo segmento que, na sua visão, possuem maior potencial de retorno. Essa movimentação resultou em uma venda líquida de 1,50% do patrimônio líquido em FIIs de CRI, alinhada com a venda de 1,24% realizada no mês anterior. Como resultado, a alocação do fundo em FIIs caiu de 92,8% para 91,5% do patrimônio, enquanto a posição em caixa aumentou de 2,4% para 3,8%, indicando uma retenção de liquidez para aproveitar futuras oportunidades.

O rendimento distribuído foi mantido em R$ 0,80 por cota, o mesmo valor pago no mês anterior e alinhado com a projeção da gestão para o segundo semestre. O resultado do fundo em setembro foi de R$ 5,76 milhões, inferior aos R$ 6,33 milhões de agosto, principalmente devido a uma queda na receita de FIIs, que passou de R$ 6,02 milhões para R$ 5,34 milhões. Mesmo com um resultado menor, o fundo distribuiu menos do que gerou, o que contribuiu para um aumento na reserva acumulada não distribuída, que subiu de R$ 0,73 para R$ 0,76 por cota.

A visão da gestora permanece focada no cenário macroeconômico, destacando que, embora o fluxo de capital externo possa beneficiar o Brasil, os juros locais continuam elevados devido a riscos fiscais e eleitorais. Eles consideram o mercado conservador ao projetar os cortes de juros e acreditam que a carteira do KFOF11, com 62,8% de alocação em fundos de tijolo e multiestratégia, está bem posicionada para um cenário de queda de juros.