O relatório é do fundo Kinea FII (KFOF11), referente a maio de 2025.
O fundo busca gerar renda mensal e ganho de capital investindo em uma carteira diversificada de fundos imobiliários.
O patrimônio líquido do fundo é de R$ 617,45 milhões, com taxa de administração e gestão de 0,92% ao ano e taxa de performance de 20% do que exceder o IFIX. A cota patrimonial é de R$ 88,02 e a cota de mercado fechou em R$ 83,40 no final de maio, representando um desconto de 5,25%. A renda mensal distribuída é de R$ 0,75 por cota.
Em maio, a cota patrimonial do KFOF11 subiu 1,54%, superando o IFIX que teve alta de 1,44%. A cota de mercado também aumentou, com alta de 2,46%.
O relatório destaca uma assembleia em andamento para votação de temas como investimentos em fundos geridos pela Kinea ou administrados pela Intrag e aprovação do direito de preferência em futuras emissões de cotas.
Houve vendas de posições em fundos de CRI, representando 1,0% do PL, que geraram R$ 0,05 por cota de ganho de capital, os recursos foram alocados em um FII do setor residencial com viés de longo prazo, representando 1,5% do PL.
A alocação do fundo está distribuída em FIIs (94,3%), CRI (4,9%) e caixa (0,8%). As estratégias de alocação se dividem em tática (45,3%) e imobiliária (53,9%).
Em relação aos setores do IFIX, os melhores desempenhos em maio foram Agro, Multiestratégia, Agências e CRI, enquanto Híbrido, Shoppings, Renda Urbana, Logística e Residencial tiveram desempenho inferior. No acumulado do ano, Multiestratégia, Shoppings, Escritórios e Híbrido lideram os retornos.
O relatório aponta uma reserva acumulada não distribuída de R$ 0,51 por cota e apresenta uma projeção de dividendos para o segundo semestre de 2025.
A composição do portfólio de FIIs, com dados de março de 2025, destaca as maiores posições em LVBI11, VGIR11 e HSML11.
O relatório também apresenta uma análise de upside, indicando um potencial de valorização nos segmentos investidos pelo fundo devido ao deságio em relação ao valor patrimonial.
Comparando com os relatórios anteriores:
* A alocação em FIIs se manteve estável, próxima de 93-94%.
* A estratégia tática e imobiliária também permaneceu com pesos similares, com leve predominância da estratégia imobiliária.
* O volume médio diário negociado diminuiu em maio (R$ 926.680) em relação a abril (R$ 1.258.623) e março (R$ 1.196.912).
* A distribuição por cota se manteve em R$ 0,75.
* O desconto da cota de mercado em relação à cota patrimonial diminuiu ligeiramente em maio (5,25%) em relação a abril (6,04%) e março (12,19%).
* Houve uma movimentação de recursos com a venda de CRI e compra de FII residencial, indicando uma mudança na alocação.