O relatório é do Fundo de Fundos Imobiliários Kinea FII, ticker KFOF11, referente a junho de 2025.
Em junho, a cota patrimonial do fundo subiu 1,56%, superando o IFIX. A cota de mercado, no entanto, caiu 1,77%, resultando em um desconto de 8,41% em relação ao valor patrimonial. O gestor destaca que essa diferença já ocorreu antes e pode indicar uma margem de segurança para investir no fundo. O relatório discute a situação fiscal dos Estados Unidos e seus possíveis impactos no Brasil.
O gestor comentou sobre as mudanças na tributação de investimentos propostas pelo governo, incluindo a taxação de FIIs emitidos a partir de 2026.
A distribuição de rendimentos foi de R$ 0,75 por cota, com pagamento previsto para 14 de julho de 2025. O fundo possui R$ 0,55 por cota de reserva acumulada não distribuída. A projeção de dividendos para o segundo semestre de 2025 é apresentada no relatório.
Houve poucas mudanças na carteira em junho, com pequenas aquisições em fundos de CRI, representando 0,16% do patrimônio.
A alocação do fundo está majoritariamente em FIIs (94,5%), com 4,8% em CRI e 0,7% em caixa. A estratégia de alocação é dividida entre tática (44,8%) e imobiliária (54,5%).
Comparando com os meses anteriores:
* Maio: A cota patrimonial teve alta de 1,54%, com a cota de mercado apresentando um desconto de 5,25% em relação ao valor patrimonial. O gestor mencionou vendas de fundos de CRI e alocação em um FII do setor residencial.
* Abril: A cota patrimonial subiu 2,22%, com um desconto de 6,04% na cota de mercado. Não houve movimentações significativas na carteira.
* Março: A cota patrimonial teve um aumento de 6,29%, com um desconto de 12,19% na cota de mercado. Houve aquisição de 0,5% do patrimônio em fundos de CRI.
Em relação ao desempenho setorial, em junho, Hotéis, Residencial, Renda Urbana e Agro apresentaram melhor performance, enquanto FoF, Escritórios, Híbrido e Logística tiveram pior desempenho. No acumulado de 2025, Agro, Multiestratégia, Shoppings, Escritórios e CRI se destacaram.
O relatório também apresenta uma análise de upside, mostrando o potencial de valorização dos segmentos na carteira do fundo. A composição do portfólio de FIIs investidos pelo fundo é detalhada, com a ressalva de que os dados estão defasados em dois meses.
Em resumo, o KFOF11 apresentou um bom desempenho em junho, superando o IFIX em termos de valor patrimonial, mas com uma queda na cota de mercado. A gestão manteve uma estratégia de alocação diversificada, com foco em FIIs e CRIs, e está atenta às mudanças no cenário econômico e tributário. A distribuição de rendimentos permaneceu estável em R$ 0,75 por cota.