O relatório é do Kinea Creditas FII (KCRE11). Em julho de 2025, o fundo distribuiu R$ 0,11 por cota, equivalente a 1,09% sobre a cota média de R$ 10,06 correspondendo a 86% da taxa DI do período (101% do CDI considerando o gross-up do IR à alíquota de 15%).
Houve um novo investimento de R$ 5,5 milhões em CRI de Home Equity da Creditas, com taxa de IPCA + 9,00%. O fundo continua utilizando operações compromissadas reversas, representando 7,0% do patrimônio, para manter alta alocação em ativos alvo (106,0% do PL).
A carteira de CRI está alocada em 95,3% em IPCA + 10,05% a.a. (prazo médio de 14,1 anos) e 10,7% em CDI + 4,16% a.a. (prazo médio de 1,5 anos). A alocação total em CRI é de 106,0% do patrimônio líquido. A inadimplência em Home Equity teve leve aumento, atingindo 2,5% do saldo devedor, mas é considerada controlada e absorvida pelo CRI Júnior. 1,73% dos créditos estão em fase de recuperação via execução das garantias, mas sem impacto no fluxo financeiro do fundo.
O relatório destaca um recebimento de principal 1,75 vezes acima do esperado nos CRIs de Home Equity, devido à dinâmica de pré-pagamentos.
A cota de mercado do fundo apresentou um deságio de 6,51% em relação à cota patrimonial. Para novos cotistas no mercado secundário, isso equivaleria a adquirir uma carteira com rentabilidade de IPCA + 11,18% a.a., ou IPCA + 9,90% a.a. líquido de taxas.
O relatório inclui uma tabela de sensibilidade que relaciona o dividend yield a diferentes cenários de IPCA e preços de mercado da cota, bem como gráficos com dados da carteira de ativos Creditas, como distribuição geográfica, LTV e ticket médio. O LTV médio da carteira é de 51%, e o ticket médio é de R$ 217,8 mil.
Em relação ao relatório de junho, o patrimônio líquido diminuiu de R$ 344,47 milhões para R$ 336,94 milhões. A alocação em ativos alvo aumentou ligeiramente de 105,7% para 106,0%. A rentabilidade média da carteira medida pela taxa média do fundo (MTM) diminuiu de IPCA + 9,65% a.a. para IPCA + 10,05% a.a..
O número de cotistas aumentou de 15.571 para 15.731. O volume médio diário de negociação diminuiu de R$ 378,97 mil para R$ 351,64 mil.
A distribuição por cota se manteve em R$ 0,11. No relatório de junho, a reserva acumulada não distribuída era de R$ 0,08/cota, passando para R$ 0,10/cota em julho. O resultado gerado por cota subiu de R$ 0,10 para R$ 0,11 por cota.
Comparando com o relatório de maio, houve um aumento na taxa de inadimplência, que passou de 1,70% para 2,5%. O indicador de créditos em retomada diminuiu de 1,80% para 1,73% do patrimônio líquido. O ticket médio aumentou ligeiramente de R$ 216,8 mil (em abr/25) para R$ 217,8 mil neste relatório (dados de jun/25).
Houve um aumento na alocação em CRI indexados ao IPCA e uma diminuição nos indexados ao CDI. A alocação em caixa diminuiu ligeiramente.
A taxa média do fundo (MTM) apresentou um aumento, passando de IPCA + 9,73% a.a. em maio para IPCA + 10,05% a.a. em julho.
O relatório continua a fornecer informações detalhadas sobre a carteira de ativos, incluindo gráficos de desempenho, dados de inadimplência e métricas financeiras relevantes.