A análise do relatório de agosto de 2025 do fundo imobiliário JS Real Estate (JSRE11) destaca novidades sobre locações e esclarece a variação no resultado mensal. A gestão informou estar em negociações avançadas para a renovação de um contrato de 2.178 m² no Edifício Tower Bridge e para a locação da cobertura da mesma torre. Adicionalmente, também há negociações avançadas para locar dois novos conjuntos no Complexo Rochaverá, somando 1.257 m².
A vacância física do fundo permaneceu estável em 2,1% em agosto, mesmo patamar de julho. Este é o menor nível de vacância desde abril de 2022, consolidando a tendência de queda observada nos meses anteriores. Em maio de 2025, a vacância era de 3,1%, caindo para 2,6% em junho e para 2,1% em julho, após novas locações nos edifícios Tower Bridge e Rochaverá. A vacância financeira também se manteve estável em 4,4% no mês.
O resultado do fundo em agosto foi de R$ 0,54 por cota, uma queda em relação aos R$ 0,70 por cota apurados em julho. Essa diferença é explicada principalmente pela receita não recorrente de R$ 3,7 milhões (equivalente a R$ 0,18 por cota) obtida em julho com a venda de cotas de outros fundos imobiliários, evento que não se repetiu em agosto. A distribuição de rendimentos se manteve em R$ 0,48 por cota, dentro da faixa projetada pela gestão e utilizando parte do resultado acumulado para complementar o pagamento.
Outro ponto observado é a contínua redução no número de cotistas, que passou de 87.365 em julho para 86.486 em agosto, mantendo uma tendência de queda vista nos últimos meses. Em contrapartida, a liquidez média diária aumentou de R$ 1,5 milhão em julho para R$ 1,8 milhão em agosto. A composição da carteira de imóveis e a estrutura de alavancagem do fundo, com o CRI Rochaverá, não apresentaram alterações significativas em relação ao mês anterior.