O relatório é do FII Iridium Recebíveis Imobiliários, ticker IRDM11, referente a abril de 2025.
O fundo distribuiu R$ 0,83 por cota em abril, equivalente a 111,80% do CDI (já descontado o IR). O resultado total apurado foi de R$ 0,94, com retenção de R$ 0,11 por cota para mitigar impactos de amortizações ou inadimplências futuras. A reserva técnica acumulada é de R$ 0,65 por cota. O resultado do mês foi impulsionado pela correção monetária dos CRIs, influenciados pela alta do IPCA em fevereiro. Não houve eventos relevantes não recorrentes nos CRIs. O gestor segue com visão construtiva e busca oportunidades de alocação.
Houve integralização de R$ 3 milhões no CRI Portofino 2 (IGP-M + 10,50% a.a.) no mercado primário. Quitação de R$ 14 milhões em operações compromissadas reversas. O fundo está praticamente alocado, com menos de 2% do PL em caixa.
Em relação a operações com problemas, o relatório detalha a situação de diversos emissores inadimplentes ou em processo de reestruturação, como Alta Vista, BR Distribuidora, Ekko, ForCasa, Gramado Parks, Inlote, Manara, Pesa, e Starbucks, com as devidas providências que estão sendo tomadas em cada caso.
A equipe de gestão permanece focada na reciclagem da carteira de ativos do fundo, com o objetivo de otimizar os rendimentos e fortalecer a qualidade do portfólio. Nos últimos meses, as alocações priorizaram ativos com maior previsibilidade de fluxo de caixa e garantias mais robustas, resultando em uma significativa redução do risco de crédito da carteira.
A carteira está distribuída em CRI (80,58%), FII (16,73%), Caixa (1,39%), FII-RF (1,12%) e LCI (0,18%). A alavancagem do fundo é de -R$ 65.494.275,45 em operações compromissadas reversas, com custo de CDI + 0,40% e vencimento em 17/07/2025.
Em relação aos indexadores, a carteira está alocada em IPCA (70,78%), FII (16,73%), CDI+ (5,97%), PRE (2,40%), CDI% (1,57%), IGP-M (1,51%), INPC (0,45%) e IGP-DI (0,27%).
Comparando com o relatório de março de 2025:
Houve um aumento na distribuição por cota (R$ 0,83 ante R$ 0,72), e o gestor manteve a retenção de parte dos resultados.
Houve aumento nas aplicações em IPCA e diminuição nas aplicações em CDI+.
O relatório de fevereiro de 2025, apontava uma distribuição de R$ 0,80 por cota, equivalente a 117,52% do CDI, com retenção de R$ 0,05 por cota e reserva de R$ 0,53/cota. O IPCA em fevereiro também foi destaque.
Em resumo, o fundo mantém uma estratégia de alocação focada em CRIs indexados ao IPCA, com gestão ativa da carteira buscando otimizar o retorno e mitigar riscos, e o gestor tem adotado uma postura conservadora de reter parte dos resultados.