O documento apresenta as demonstrações financeiras do Itaú Crédito Imobiliário IPCA Fundo de Investimento Imobiliário (ticker ICRI11) referentes aos exercícios findos em 30 de junho de 2025 e 2024. O relatório do auditor independente atesta que as demonstrações foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis brasileiras aplicáveis a fundos imobiliários, sem ressalvas. Um dos principais pontos de auditoria destacados foi a mensuração a valor justo dos certificados de recebíveis imobiliários (CRIs), que representavam 95,05% do patrimônio líquido do fundo em junho de 2025, totalizando R$ 366,6 milhões. O auditor realizou procedimentos específicos para validar as premissas utilizadas na avaliação desses ativos, concluindo que os critérios adotados pela administradora são adequados.
O fundo apresentou um patrimônio líquido de R$ 385,7 milhões em junho de 2025, composto por 3.857.359 cotas com valor patrimonial unitário de R$ 99,9978. A carteira é majoritariamente composta por CRIs de diversos emissores e setores, com vencimentos distribuídos entre 2027 e 2044, além de aplicações em operações compromissadas com títulos públicos. No exercício de 2025, o fundo obteve lucro líquido de R$ 57,4 milhões, com rendimentos distribuídos de R$ 52,7 milhões aos cotistas, representando uma rentabilidade de 14,81% sobre o patrimônio líquido médio.
O documento também detalha extensivamente os riscos associados ao fundo, incluindo riscos de crédito, tributários, de liquidez, de mercado e específicos do setor imobiliário. A administradora Intrag Distribuidora e a gestora Itaú Asset Management implementaram estruturas de governança e controles para gerenciar esses riscos. As taxas administrativas totais somaram R$ 3,8 milhões no exercício, equivalentes a 0,97% do patrimônio líquido médio. O fundo mantém suas cotas negociadas na B3 sob o código ICRI11, com preços de fechamento variando entre R$ 81,79 e R$ 99,37 durante o período.