HSML11

HSI MALLS FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO DE RESPONSABILIDADE LIMITADA
CNPJ: 32.892.018/0001-31
Administrador/Gestor: Santander Caceis Brasil DTVM S.A. (CNPJ: 62.318.407/0001-19)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Ativo
Entrega
05/09/2025 às 18:14
Referência
05/09/2025

Resumo

A análise do relatório de agosto de 2025 do fundo HSI Malls FII (HSML11) revela movimentações estratégicas importantes. A principal novidade foi a conclusão da 5ª emissão de cotas, que captou R$ 54,7 milhões. Os recursos foram usados para aumentar a participação no SuperShopping Osasco para 66,36% e para adquirir 24% de um novo ativo, o Shopping Pátio Cianê, elevando o portfólio para 8 shoppings. A gestão destaca que, embora a participação no novo shopping seja minoritária, ele já é administrado pela Alqia (empresa do grupo HSI), o que mantém a tese de governança e controle operacional. Outro evento de grande destaque foi a aprovação do projeto de expansão do Shopping Uberaba. As obras devem começar nas próximas semanas, com um investimento previsto de R$ 52,5 milhões para a fatia do fundo. A gestão projeta que essa expansão adicionará um NOI de aproximadamente R$ 14,5 milhões no primeiro ano de operação, representando um yield on cost de cerca de 21%.

Em relação aos dividendos, o fundo distribuiu R$ 0,67 por cota em agosto, um aumento em relação aos R$ 0,66 do mês anterior e aos R$ 0,65 de junho, marcando o segundo aumento consecutivo. A gestora também ajustou para cima o piso do seu guidance de distribuição para o semestre, que agora varia entre R$ 0,67 e R$ 0,82 por cota, e sinaliza que a continuidade desse movimento de alta dependerá do cenário macroeconômico. A visão da gestora sobre o cenário econômico foi atualizada com uma revisão para baixo na projeção de crescimento do PIB de 2025 (de 2,50% para 2,30%) e também na projeção de inflação (de 5,39% para 5,00%).

Os indicadores operacionais dos shoppings, referentes a julho, mostram um crescimento mais moderado. O NOI do portfólio cresceu 3% e as vendas 2%, ambos em comparação com o mesmo mês de 2024. Este ritmo é inferior ao observado em meses anteriores e é justificado pela gestora por uma base de comparação mais forte no ano passado e pelos efeitos da política monetária restritiva. A taxa de ocupação dos imóveis fechou julho em 96,5%, uma leve queda em relação aos 96,7% de junho, mas mantendo-se em patamar elevado. O índice de alavancagem líquido do fundo permaneceu em 18,6%, estável em relação ao mês anterior.