O relatório é referente ao fundo imobiliário Hedge TOP FOFII 3 FII (HFOF11), do mês de abril de 2025.
O fundo distribuiu R$ 0,56 por cota, mantendo o mesmo patamar dos últimos meses e indicando a intenção de manter esse valor. A gestão considera que o FFO (resultado recorrente) está alinhado com essa distribuição e que o fundo tem observado uma elevação do resultado decorrente de melhorias operacionais em algumas posições e movimentações da equipe de gestão. Movimentações totalizaram R$9,8 milhões, sendo R$ 3,9 milhões em compras e R$5,9 milhões em vendas.
A equipe de Gestão informa que o HFOF movimentou R$739 milhões nos últimos 12 meses, sendo 46,3% do patrimônio líquido médio no período.
A cota patrimonial fechou em R$ 69,33 e a cota de mercado em R$ 60,30, representando um valor de mercado total de R$ 1,39 bilhão. O número de cotistas é de 72.617 e o número de cotas é de 23.046.000.
O relatório destaca que, desde o início do fundo, a cota patrimonial ajustada pelos rendimentos distribuídos apresentou um retorno de 48,2%, enquanto o IFIX teve um retorno de 48,6%. Para quem acompanha o fundo desde o início, o rendimento médio foi de R$ 0,66/cota/mês, equivalente a 8,4% a.a. com reinvestimento no CDI líquido; o investimento de R$100 no CDI teria produzido uma renda líquida atualizada de R$64,26/cota. É mencionado novamente que o fundo busca reduzir a dependência de ganho de capital e tem focado no resultado recorrente.
A gestão ressalta o desconto de 13,8% da cota em bolsa em relação ao valor patrimonial e argumenta que, devido a esse desconto, o investidor pode ter um retorno superior ao comprar cotas do HFOF em vez de investir diretamente nos ativos da carteira. O relatório também apresenta um "duplo desconto", mostrando que os ativos investidos pelo fundo também estão sendo negociados em valores inferiores ao seu patrimonial. Há uma tabela mostrando o ágio/deságio por segmento e o "upside potencial" de cada um.
Em relação à indústria de FIIs, o volume total captado no ano foi de R$10,2 bilhões e o pipeline de ofertas é de R$18,4 bilhões. O volume médio diário de negociação dos fundos imobiliários em bolsa foi de R$ 306 milhões em abril de 2025.
A carteira do fundo está alocada em 99,6% em fundos imobiliários e 0,4% em renda fixa. A estratégia dos fundos imobiliários é dividida em Renda (62%), Ganho de Capital (17%) e Renda e Ganho (21%). Os principais FIIs na carteira são HLOG11 (13,7%), TVRI11 (10,1%), HREC11 (10,1%) e HGBS11 (9,3%).
Houve uma menção ao cenário macroeconômico e político, com ênfase no anúncio das tarifas recíprocas pelos Estados Unidos e suas potenciais consequências para os mercados globais. O relatório termina com um glossário de tickers e um link para acessar a rentabilidade de anos anteriores.
Comparando com os relatórios anteriores de fevereiro e março de 2025, o fundo mantém a distribuição de R$ 0,56 por cota, com a mesma justificativa de que o FFO está alinhado com esse valor. A alocação da carteira permanece semelhante, com a maior parte em fundos imobiliários. O desconto da cota em bolsa em relação ao valor patrimonial diminuiu ligeiramente de 20,3% em março para 18,7% em fevereiro e agora 13,8% em abril. O volume de movimentações diminuiu em relação a março. Nos meses anteriores, o relatório também apresentava o "duplo desconto" e argumentava que o investidor poderia ter um retorno superior ao comprar cotas do HFOF em vez de investir diretamente nos ativos da carteira.