O relatório é referente ao fundo Hedge TOP FOFII 3 FII (HFOF11), e o relatório mais recente é de junho de 2025.
O fundo distribuiu R$ 0,056 por cota referente a junho, mantendo o mesmo patamar dos meses anteriores e com a intenção de manter este valor nos próximos meses. O gestor destaca que o rendimento histórico do fundo foi, na média anual, 23% superior ao FFO (resultado recorrente).
Em junho, o fundo movimentou R$42,9 milhões no total, com R$ 21,6 milhões em compras e R$21,3 milhões em vendas. Nos últimos 12 meses, o volume movimentado foi de R$516 milhões.
A cota patrimonial fechou em R$ 7,37 e a cota de mercado em R$ 5,95, representando um desconto de 20,0%. O gestor enfatiza que, devido a este desconto e aos descontos nos FIIs investidos, o investidor tem a possibilidade de adquirir ativos a preços inferiores ao de reposição.
A alocação da carteira em junho de 2025 era de 99,1% em fundos imobiliários e 0,9% em renda fixa. A estratégia dos fundos imobiliários está dividida em 32% renda, 45% ganho de capital e 23% renda e ganho. Os principais FIIs da carteira são HLOG11 (13,0%), TVRI11 (10,0%), HREC11 (9,7%), HGBS11 (8,9%) e HAAA11 (8,2%).
O gestor comenta sobre o cenário macroeconômico, mencionando a volatilidade do mercado devido a tensões geopolíticas e decisões de política econômica, como as tarifas de importação. O gestor também comenta sobre a decisão do Banco Central do Brasil de aumentar os juros e as discussões sobre a meta de déficit fiscal zero.
Comparando com os relatórios anteriores, percebe-se uma consistência na política de distribuição de rendimentos, mantendo o valor de R$ 0,056 por cota. A movimentação da carteira também continua ativa, com compras e vendas de FIIs visando otimizar o retorno do fundo. O desconto da cota de mercado em relação à cota patrimonial também se mantém elevado, o que o gestor considera uma oportunidade para os investidores.
Em relação à alocação da carteira, houve algumas mudanças nas posições dos FIIs, mas a estratégia geral de alocação por segmento se manteve relativamente estável. A exposição a CRIs continua sendo a maior da carteira, seguida por fundos corporativos e logísticos.
Nos meses de maio e abril, o fundo distribuiu o mesmo valor de rendimentos (R$0,056 por cota) e expressou a intenção de manter esse patamar nos meses seguintes. A comparação do preço por metro quadrado de alguns ativos (WT Morumbi, Villa Lobos e Viracopos) demonstra que o investidor está adquirindo indiretamente uma posição nesses empreendimentos por um valor inferior ao de reposição.