A principal novidade no relatório de julho de 2025 do fundo Hedge TOP FOFII 3 FII (HFOF11) é a aprovação e o anúncio do seu primeiro programa de recompra de cotas, uma iniciativa pioneira para fundos imobiliários. A gestora poderá recomprar até 5% das cotas em circulação (11.523.000 de cotas) no mercado, desde que a negociação ocorra abaixo do valor patrimonial. Segundo a gestora, essa medida é transformacional, pois o cancelamento imediato das cotas adquiridas com desconto transfere o valor desse deságio como ganho patrimonial para os cotistas que permanecem no fundo, aumentando o valor patrimonial por cota.
Em relação aos rendimentos, o fundo manteve a distribuição em R$ 0,056 por cota, mesmo patamar dos meses anteriores. A gestora reforçou a intenção de manter este nível de distribuição nos próximos meses, uma vez que o resultado operacional do fundo (FFO) tem se mostrado alinhado a este pagamento. O FFO de julho foi de R$ 0,062 por cota, superior aos R$ 0,058 de junho, e o resultado acumulado e não distribuído aumentou de R$ 0,063 para R$ 0,070 por cota, o que dá mais segurança para a manutenção dos proventos.
No mês, as movimentações na carteira foram menores que no período anterior, totalizando R$ 7,0 milhões. O destaque foi o início de uma nova posição em um fundo de shoppings que sofreu uma queda expressiva no mercado secundário. A alocação entre os segmentos da carteira não apresentou mudanças significativas. A cota patrimonial encerrou julho em R$ 7,25, uma leve queda frente aos R$ 7,37 de junho, e o desconto da cota de mercado (P/VP) diminuiu de 20,0% para 18,8%, refletindo a estabilidade no preço da cota em bolsa.