O relatório é do Hectare CE FII (HCTR11).
O fundo distribuiu R$ 0,30 por cota em março, um *dividend yield* de 1,45% ao mês. No mês anterior, a distribuição foi de R$ 0,32 por cota. O fundo realizou um novo aporte de R$ 510 mil no Fundo HCST11 para o projeto Setin, que está com 91,6% das obras concluídas e tem previsão de entrega no primeiro semestre de 2025. Em fevereiro, o aporte havia sido de R$ 400 mil.
Os ativos reestruturados da carteira mantiveram os pagamentos conforme o cronograma. A gestora segue cobrando os ativos inadimplentes e monitorando os indicadores de empresas com *waivers*.
A variação no resultado contábil se deveu à marcação a mercado do FII HCHG11, com impacto positivo de R$ 1,62 milhão, e o aumento na correção monetária em R$ 3,57 milhões devido ao IPCA mais elevado em janeiro (1,31%). Considerando os recebimentos de PMTs, dividendos do HCHG11 e rendimentos de aplicações líquidas, menos as despesas, o fundo gerou cerca de R$ 0,30 por cota de resultado caixa.
A liquidez diária média nos últimos 12 meses foi de R$ 1,23 milhão. O valor de mercado é de R$ 0,45 bilhão, enquanto o valor patrimonial é de R$ 2,23 bilhões. A cota a mercado fechou em R$ 20,60 e a cota patrimonial em R$ 101,06.
A carteira é composta por FIIs (93%), CRIs (7%) e Caixa (0,6%). Nos CRIs, 60% são sênior, 3% subordinada, e 7% mezanino. O indexador predominante é o IPCA (91%). A taxa média é de inflação + 11,20% e *duration* média de 3,09 anos. A alocação em CRIs com obras 100% concluídas é de 91%.
Nos FIIs, as maiores alocações são em XBXO11 (14%), HCHG11 (48%) e HCST11 (20%).
Em fevereiro, o fundo adquiriu R$ 1,14 milhão de CRI Pride e realizou um aporte de R$ 400 mil no Fundo HCST11. Em março, realizou um aporte de R$ 510 mil no Fundo HCST11.
Em relação aos CRIs pulverizados, o relatório apresenta dados como Razão de Saldo Devedor, Razão de Fluxo Mensal, status (em dia, em carência de juros ou inadimplente), carência de juros, vencimento, *duration*, indexador, taxa de juros, valor de mercado, percentual do PL, percentual das obras e vendas, vendas, distratos e vendas líquidas.
A carteira de CRIs corporativos inclui ativos como CRI Hope, CRI WAM Holding, CRI GPK e CRI GJP, com informações sobre segmento, status, carência de juros, vencimento, *duration*, indexador, taxa de juros e valor de mercado.
Do total da carteira de CRIs, 17% estão em dia, 68% em carência de juros e 15% inadimplentes. Em fevereiro, 17% estavam em dia, 77% em carência e 6% inadimplentes.
O volume total de negociação em março foi de R$ 42,413 milhões, com volume médio diário de R$ 2,232 milhões. A cota de fechamento foi de R$ 20,60.