O Capitânia Securities II Fundo de Investimento Imobiliário (CPTS11) divulga suas demonstrações financeiras referentes a 30 de junho de 2025, auditadas pela PricewaterhouseCoopers, que emitiu parecer sem ressalvas sobre a adequada apresentação dos dados. O patrimônio líquido do fundo atingiu R$ 2,9 bilhões, com aumento de 4,1% em relação ao ano anterior, impulsionado pela emissão de novas cotas e pelo lucro líquido do período. O valor patrimonial da cota ficou em R$ 8,83, e o lucro líquido por cota foi de R$ 0,98. A carteira de investimentos é majoritariamente composta por ativos imobiliários, com destaque para cotas de fundos de investimento imobiliário (77,6% do patrimônio líquido) e certificados de recebíveis imobiliários (41,5%).
A auditoria identificou como principais áreas de atenção a mensuração a valor justo dos investimentos em cotas de fundos imobiliários e dos certificados de recebíveis imobiliários, devido à sua relevância para o patrimônio líquido e à apuração do valor da cota. Os procedimentos realizados confirmaram a adequação dos critérios adotados pela administração, incluindo comparação com cotações de mercado e análise de relatórios dos fundos investidos. O fundo mantém exposição significativa a riscos de mercado, crédito e liquidez, com gestão focada na diversificação e monitoramento de caixa. A administradora BTG Pactual renunciou voluntariamente à taxa de gestão sobre fundos do grupo Capitânia a partir de dezembro de 2024.
No período, o fundo distribuiu R$ 296,2 milhões em rendimentos, equivalentes a R$ 0,90 por cota, mantendo a política de distribuição mínima de 95% dos resultados. As despesas operacionais totais representaram 0,77% do patrimônio líquido médio, com taxa de administração de 1,05% ao ano. Foram aprovadas alterações no regulamento, incluindo ajustes na política de investimento e aumento do capital autorizado para R$ 10 bilhões. O relatório não identifica eventos subsequentes que exijam ajustes nas demonstrações nem demandas judiciais relevantes.